24 de novembro de 2024
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ACM Neto divulga cópias de inquéritos da “polícia política” de Rui Costa; veja aqui

ACM Neto divulga cópias de inquéritos da “polícia política” de Rui Costa; veja aqui

Durante a inauguração de uma creche no bairro de Santa Cruz, na manhã desta sexta-feira (02), o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), afirmou que o governador Rui Costa (PT) montou uma “polícia política” com o objetivo de fazer uma investigação ilegal sobre as obras de requalificação da Barra.

“Estamos diante de uma polícia política dirigida para perseguir adversários do governador do estado. O governador tem conhecimento desse fato, não tenho dúvida. É o uso da máquina do estado, o aparelho governamental, com a finalidade política e partidária”, declarou o prefeito à imprensa.

O prefeito contou que a investigação ilegal foi aberta pela delegada Ana Carolina Rezende Oliveira. Documentos que circulam hoje na imprensa demonstram que o inquérito foi aberto no dia 20 de novembro de 2017, após denúncia feita por aliados do governador, entre eles o deputado federal Afonso Florence, do PT. O procedimento é ilegal porque, no dia 10 de outubro de 2017, ou seja, mais de um mês antes, o juiz federal Antônio Oswaldo Scarpa, da 17ª Vara Especializada Criminal, já havia determinado que essas investigações só poderiam ser conduzidas pela Polícia Federal.

“Foi uma denúncia feita por dois deputados federais do PT (o outro é o suplente Robinson Almeida) e não há determinação judicial que obrigue essa investigação. Foi um ato arbitrário da delegada Ana Carolina, sob o comando do secretário (Maurício Barbosa, da Segurança Pública”, acusou ACM Neto, reforçando que o governador sabia de tudo.

“Estamos diante de uma polícia política dirigida para perseguir adversários do governador do estado”, emendou.

O prefeito acrescentou que, nesse procedimento indevido, até o depoimento do delator da Odebretch André Vital foi colhido.

Só que, como diz o ditado, o tiro saiu pela culatra, pois o delator informou à delegada que nenhum gestor público recebeu propina ou participou de ato de corrupção para favorecer a construtora, que venceu a licitação para realização das obras por ter oferecido o menor preço. Ou seja, o mesmo que ele já havia dito aos órgãos federais, estes sim responsáveis pelas investigações.

“Só posso agradecer a arbitrariedade cometida pela Secretaria de Segurança Pública, que deu a oportunidade de demonstrar claramente a isenção e falta de envolvimento por parte Prefeitura esse caso”, disse hoje ACM Neto.

“Para mim está claro que a Justiça Federal decidiu que qualquer apuração sobre a Barra é de competência federal. A Polícia Civil não tem nenhuma competência para tomar qualquer medida dessa investigação. Consideramos nulos todos os atos feitos pela Polícia Civil. Quando mandaram ofício para a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), encaminhamos respostas, mas deixamos claro que havia uma investigação na Justiça Federal e que era completamente descabida qualquer apuração feita pelo estado”, complementou o prefeito.




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