24 de novembro de 2024
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Japão quer fortalecer forças naval e militar do país

Japão quer fortalecer forças naval e militar do país

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, prometeu neste domingo (06) fortalecer a capacidade naval e militar de seu país, e alertou para a “ameaça” representada por “atores emergentes que desobedecem às regras”.

Kishida condenou a guerra em curso na Ucrânia e denunciou os recentes testes de mísseis da Coreia do Norte, um dos quais sobrevoou o Japão pela primeira vez desde 2017, provocando um raro alerta de retirada da população.

— Devemos estar preparados para uma era em que atores emergentes desrespeitam as regras e usam a força ou ameaças para destruir a paz e a segurança de outras nações — declarou o premier ao passar em revista a frota internacional do Japão.

Na quinta-feira, o Japão chegou a emitir um alerta de risco para várias regiões, depois de detectar o lançamento de um suposto míssil balístico intercontinental norte-coreano, que caiu no mar.

Um dia depois, o governo da Coreia do Sul acionou mais de 80 aviões de combate depois de detectar uma grande atividade de aeronaves norte-coreanas — mais de 180 —, no momento em que Pyongyang realiza sua ampla série de testes de mísseis balísticos, elevando a tensão na região a níveis considerados perigosos.

Tóquio elabora atualmente planos de segurança que podem exigir que os gastos com defesa do país dobrem em cinco anos. A Constituição japonesa do pós-Segunda Guerra, pacifista, limita em princípio as capacidades militares do país.

— Vamos acelerar discussões realistas sobre o que é necessário para defender nosso povo, com todas as opções na mesa. O reforço [da capacidade naval japonesa] não pode esperar — disse o primeiro-ministro, mencionando “a construção de novos navios, o reforço da capacidade de defesa antimísseis e a melhoria das condições de trabalho” para os militares japoneses, além de “compensações” para esse setor.

Navios do Japão e de outros 12países, como Austrália, Índia e Estados Unidos, participaram do evento que aconteceu na Baía de Sagami, na região de Kanagawa, ao sul de Tóquio.

Com informações de agências internacionais.




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