O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, e o Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registraram atrasos em decolagens na manhã desta segunda-feira (19) em função da greve dos aeronautas.
A paralisação ocorreu das 6h às 8h e atingiu também o estado do Rio de Janeiro.
Segundo a GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, 10 voos chegaram a ser afetados por conta da greve.
Às 8h22, quando operação já tinha sido retomada, apenas seis estavam atrasados. Em Congonhas, ainda há 16 voos com atrasos.
A paralisação está prevista para ocorrer diariamente, das 6h às 8h nos aeroportos de São Paulo, Guarulhos, Campinas, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza.
No Rio de Janeiro, os voos do Aeroporto Santos Dumont foram suspensos entre 6h e 8h. Nos demais estados, não foram registrados atrasos.
Reivindicações – A categoria cobra melhores condições de trabalho, além de reajustes salariais.
Na sexta, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou a manutenção de 90% dos aeronautas em serviço no caso de greve da categoria.
A decisão é uma resposta à ação judicial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) contra o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).
Companhias aéreas – Em nota, a Latam confirma atrasos na operação por conta da greve. A companhia ainda afirma que está em negociação com o Sindicato Nacional dos Aeronautas desde o início de setembro para construção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e aguarda convocação de assembleia pelo Sindicato para votação pelos tripulantes da LATAM.
Negociações – No domingo (18), os aeronautas rejeitaram a proposta para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2023.
Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), 76,43% votaram contra a proposta, 22,91% foram favoráveis, e 0,66% se abstiveram. Participaram da assembleia online 5.767 votantes.
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