Em seu penúltimo dia no cargo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez, nesta sexta-feira (30), um pronunciamento transmitido ao vivo por suas redes sociais.
Durante sua live de despedida, ele criticou pela primeira vez a ação de George Washington de Oliveira, que foi preso em flagrante suspeito de colocar uma bomba em um caminhão na região do Aeroporto Internacional de Brasília.
Bolsonaro disse que “nada justifica essa tentativa de ato terrorista”. “Um elemento que foi pego, graças a Deus, com ideias que não coadunam com nenhum cidadão”, acrescentou, enquanto também criticava a classificação do suspeito como “bolsonarista”.
“Hoje em dia se uma pessoa aí comete um deslize, crime ou fazer algo reprovável pela sociedade, ou que não está de acordo com as leis, é bolsonarista”, disse o presidente.
Morte de Pelé – Bolsonaro ainda lamentou o falecimento de Pelé, que morreu nesta quinta (29) aos 82 anos em São Paulo.
“Em meu primeiro mandato, tive contato com ele, tive o prazer de conversar alguns minutos com ele. Pessoa simples, mas que levou o nome do Brasil aos quatro cantos do mundo. Hoje o mundo todo chora o passamento do Pelé”, declarou.
“Ontem publiquei três dias de luto oficial pelo passamento do nosso rei Pelé. A mãe dele é viva, tem 100 anos, não sei como que está a saúde dela. Mas a pior coisa que pode acontecer com um ser humano é ver o filho ir embora. Então, que Deus conforte os familiares, os amigos e todos os brasileiro”, acrescentou.
“Não vamos pro tudo ou nada”
Se dirigindo a seus apoiadores, o presidente disse: “Não vamos achar que o mundo vai acabar no dia 1º.”
Ele também negou a ideia de “vamos para o tudo ou nada”. “Não tem ‘tudo ou nada”, declarou antes de pedir que seja feita oposição com “inteligência” ao futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“[Vamos] mostrar que somos diferentes do outro lado”, completou.
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