O projeto “Da Escola Para o Mundo”, desenvolvido pelos estudantes Islaine Medeiros, Adrielle Bispo, Jeane Flávia e Carlos Henrique, do Colégio Estadual Deputado Luís Eduardo Magalhães, de Alagoinhas, foi um dos 11 premiados pelo Desafio Criativos da Escola, iniciativa do Instituto Alana.
A premiação nacional recebeu, em 2017, projetos de 436 cidades brasileiras, sendo que a Bahia liderou, pela terceira vez, a quantidade de inscrições: no total, foram 501 iniciativas inscritas, seguido por São Paulo (213), Rio de Janeiro (131), Minas Gerais (129) e Ceará (72). Ao todo, 1492 histórias foram analisadas pela comissão julgadora.
O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, falou sobre a importância da premiação. “Este é mais um dos prêmios conquistados por nossos estudantes, o que demonstra o fazer Ciências em sala de sala nas nossas escolas, com o grande engajamento dos nossos professores”, destacou.
Os projetos vencedores receberão prêmios em dinheiro para a iniciativa e para os professores orientadores. O potencial de transformação social das ações realizadas e o quanto contribuíram para o desenvolvimento da empatia, colaboração, criatividade e protagonismo dos estudantes foram pontos levados em conta. Alunos e representantes dos grupos escolhidos se encontrarão na cerimônia de premiação, dia 5 de dezembro, no Museu do Amanhã, do Rio de Janeiro.
O projeto vencedor da Bahia é fruto de atividades desenvolvidas em sala de aula, a partir da discussão de como a escola poderia contribuir para o desenvolvimento social dos jovens da comunidade do entorno. “A partir daí criamos o projeto e nos reunimos na escola, nos finais de semana, de 15 em 15 dias, para promover oficinas e acompanhamento psicológico para estes jovens, incluindo orientação vocacional”, destaca a professora orientadora, Maria de Lourdes Ramos, ao destacar a importância da premiação: “Considero de extrema importância, principalmente para os meninos, porque eles têm a oportunidade de socializar conhecimentos, trocar experiências, e principalmente porque eles ganham autonomia naquilo que eles fazem para organizar atividades com vistas a melhorar a vida de outros jovens”.
A Prefeitura Municipal de Alagoinhas é parceira no projeto, disponibilizando profissionais de psicologia e assistência social. Além disso, oficineiros voluntários oferecem oficinas de instrumentos musicais, artesanato com materiais recicláveis e pintura em tecido. “A ideia é que seja também uma forma de viabilizar uma fonte de renda para estes jovens atendidos pela iniciativa”, completa a professora.
Foto: Divulgação/SEC