De 2013 para 2017, a rede municipal de ensino, em Feira de Santana, ampliou de 400 para 2 mil, o número de alunos com deficiência atendidos nas escolas. A informação é da secretária de Educação do Município, Jayana Ribeiro. O processo de ampliação da Educação Inclusiva contempla, atualmente, 52 escolas municipais com Salas de Recursos Multifuncionais.
Jayana apresentou essas informações durante o seminário “Todas as escolas são para todos”, realizado pelo Ministério Público da Bahia em parceria com a própria Secretaria Municipal de Educação, no Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março.
O objetivo do encontro foi discutir a Educação Inclusiva com gestores e coordenadores pedagógicos das escolas públicas municipais e estaduais.
A secretária disse que além da inclusão de centenas de novos alunos com deficiência incluídos nas escolas municipais, a Prefeitura criou o Centro Interprofissional de Atendimento Educacional Professora Marliete Santana Bastos (InterEduc), que oferece atendimento especializado funcional, psicológico e psicopedagógico a estudantes e professores.
A abertura das discussões foi ministrada pela promotora de justiça de Feira de Santana, Idelzuith Freitas de Oliveira Nunes. “É necessário possibilitar o diálogo sobre inclusão, promover debates sobre a temática”, acredita.
“A escola é para todos, sem nenhum tipo de distinção”, reforçou Cíntia Guanaes (foto), promotora de justiça representante do Grupo de Atuação Especial na Defesa da Educação. “A Lei Brasileira de Inclusão destaca quatro pilares para a educação inclusiva: acesso, permanência, participação e aprendizagem, que são importantes para a garantia deste processo educativo”, explica.
O encerramento das palestras ficou por conta da professora especialista em Educação Especial, Edna Santana (foto), que debateu com os gestores e coordenadores sobre o trabalho dos professores nas salas de recurso e também nas regulares. “É importante que tenhamos em mente que as Salas de Recursos colaboram para diminuir as barreiras que o aluno possui para que possa assimilar cada vez melhor os conteúdos dados na sala de aula regular”, ressalta Edna.
Foto: Divulgação/PMFS