Com a vantagem do empate para avançar à final do Campeonato Baiano, o técnico do Bahia, Guto Ferreira, resolveu esconder o time que escalará para o jogo deste domingo (25), contra a Juazeirense, às 16h, na Arena Fonte Nova.
A principal dúvida é em qual a função que Edigar Junio fará em campo. A interrogação na cabeça do treinador surgiu principalmente depois da partida contra o Altos-PI, quando o Bahia fez um fraco primeiro, num esquema em que Kayke jogou como centroavante e Edigar como ponta, pelo lado direito.
No segundo tempo, Guto sacou Kayke e colocou Edigar centralizado, o que acabou funcionando. E, como reflexo, o jogo acabou em goleada, com direito a dois gols e uma assistência do camisa 11 tricolor.
“O que conta é a inteligência, oportunidade, leitura de jogo, qualidade, habilidade. Isso aí, Edigar tem ferramentas, conceitos de jogo que o permitem jogar nessa função e fazer jogos como fez ano passado, fez esse ano. ‘Ah, por que você não usa?’. Preparação, momentos da equipe e momentos de Edigar. É fácil falar agora, mas quem conversa no dia a dia com a gente, já comentávamos na partida lá contra o Juazeirense que Edigar tinha crescido no aspecto físico, na condição de jogo, e estava conseguindo executar jogadas que a gente não tinha visto esse ano. Estava começando a clarear o jogo dele”, avaliou.
Ciente da pressão da torcida por resultados e uma boa apresentação dentro das quatro linhas, ‘Gordiola’ disse estar tranquilo, mas pediu apoio das arquibancadas. “Mais do que qualquer coisa, espero que eles possam respeitar, como vêm respeitando. Espero apoio também. E que a nossa equipe consiga fazer um grande jogo”.
Foto: Felipe Oliveira/E.C.Bahia