26 de abril de 2024
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Discurso de Cármen Lúcia tenta evitar embate entre ministros do STF, diz colunista

Discurso de Cármen Lúcia tenta evitar embate entre ministros do STF, diz colunista

Na tentativa de evidenciar até em imagem sua preocupação com as consequências do julgamento de Lula, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, quis ler sem qualquer produção o pronunciamento que fez nesta segunda (2).

Segundo a jornalista Daniela Lima da coluna Paine da Folha de São Paulo, ela havia acabado de ouvir que a Polícia Federal espera até 20 mil pessoas, a favor e contra o petista, com risco de confronto. Em tom severo, falou para esse público, mas também para os colegas. Tudo o ela que não quer é, em ambiente tão sensível, novo bate-boca entre magistrados.

Cármen disse, dentre outras coisas, que o País “vive tempos de intolerância e de intransigência contra pessoas e instituições”. Assessores de Cármen e da TV Justiça perguntaram se a ministra não preferia gravar o texto em um estúdio, com teleprompter e outros artifícios. Ela rechaçou. Disse que seria filmada em sua mesa de trabalho e que não havia problema se percebessem que estava lendo na folha de papel que havia escrito.

Aviso – A Secretaria de Segurança do DF prevê conflito na quarta (4), o dia da retomada do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula no Supremo. Em tensa reunião nesta segunda (2), ficou definido que a PM instalará grades para separar os dois grupos que organizam protestos na Esplanada.

As barreiras não devem segurar possíveis brigas – são baixas, têm no máximo 1,20 metro – e só haverá segurança a partir da área da Catedral de Brasília.

Rosa Weber – Ministros do Supremo já deram o caminho das pedras para tentar aliviar a pressão sobre os ombros de Rosa Weber, dona do voto decisivo para a prisão após condenação em segunda instância –e para o ex-presidente Lula.

Ela tem negado pedidos de soltura alegando respeitar a maioria apertada que se formou em 2016. Marco Aurélio Mello já sinalizou que ela não é obrigada a seguir o entendimento anterior, já que o plenário do Supremo estará avaliando o tema novamente, motivado pelo pedido do petista. Quando o STF debateu o assunto pela última vez, em 2016, Weber foi contra a antecipação do encarceramento.




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