O vereador Alexandre Aleluia (Democratas) apresentou nesta quinta-feira (05) um projeto que veda por lei a denominação de logradouros públicos de Salvador com o nome de ditadores, terroristas ou condenados em 2ª instância por crimes de maior gravidade.
“É um projeto simples que evita que símbolos ruins sejam homenageados por interesse de um partido. O espaço público não é lugar para homenagear ditador, terrorista ou qualquer criminoso que venha a ter afinidade com um grupo político em questão”, explicou Alexandre.
Apresentado nesta terça-feira (03/04), o projeto especifica que localidades, bairros, vias, logradouros, praças, prédios e equipamentos públicos municipais não podem receber denominação que remete a “indivíduos que tenham cometido crime de lesahumanidade; participado em atentados à democracia; participado de organizações terroristas; ou participado de guerrilhas.”
O texto ainda enquadra cidadãos que tenham cometido “crimes hediondos, homicídio, furto qualificado, roubo, peculato, concussão, corrupção ativa” e que já tenham sido condenados por decisão colegiada em segunda instância”.
“Com essa lei em vigor, jamais seguiríamos o exemplo do governo do Estado, que denominou um colégio estadual de Carlos Marighella, em homenagem a um notório terrorista que assaltou, sequestrou e assassinou em nome de uma ideologia. Marighella, inclusive, foi autor de um “Manual de Guerrilha Urbana”, ensinando a assaltar, fazer bombas e executar pessoas. É isso que o PT quer que se ensine nas escolas baianas?”, provocou Alexandre.