A Prefeitura de Salvador entregou nesta terça-feira (10), na comunidade do Parque Sílvio Leal, em Cajazeiras VI, uma geomanta e uma escadaria com guarda-corpo. O evento teve a participação do prefeito ACM Neto (DEM), gestores municipais, lideranças comunitárias e políticas, além da população. Realizadas pela secretarias de Manutenção (Seman) e Cidade Sustentável e Inovação (Secis) – esta última através da Defesa Civil de Salvador (Codesal), as obras de escadaria e geomanta duraram aproximadamente três meses.
O prefeito lembrou que esta é a terceira vez que é realizada uma inauguração na região de Cajazeiras em uma semana – as outras duas foram o Hospital Municipal de Salvador e a Praça de Cajazeiras XI – e reafirmou a importância de ações para prevenção de ocorrências em áreas de risco. “Já foram investidos milhões em contenção de encostas; adoção da técnica inovadora da geomanta, aplicada em mais de uma centena de locais; e reestruturação da Codesal com investimentos em equipamentos, pessoal, elaboração de planos e trabalho de conscientização das pessoas. Hoje estamos muito mais preparados que no passado para enfrentar situações de risco provocados pelas chuvas”, afirmou ACM Neto.
Ele ainda aproveitou para fazer um apelo à população. “Aqueles que identificarem alguma situação irregular em casa, procurem a Prefeitura para que seja feita uma avaliação do local. Se oferecer riscos, a família será retirada dali e colocada em um lugar seguro, além de ter direito ao Aluguel Social”, completou o prefeito. A pedido dos moradores, foi autorizada a melhoria da iluminação da Rua São Paulo.
Obras – A geomanta inaugurada na região possui área de 1.155 metros quadrados. A obra durou cerca de 90 dias e contou com investimento de R$ 180 mil. Inovadora no país e adotada pela Prefeitura desde 2016, a técnica de proteção de encosta é formada por um composto de PVC e geotêxtil, com cobertura de argamassa jateada.
A estrutura impermeabiliza o talude e erosões superficiais, absorção de águas da chuva e possível risco de deslizamento do terreno. A duração do material é de 5 anos, em média – bem superior ao da lona comum, que é de três meses. A técnica já foi aplicada em mais de 80 encostas da cidade.
Foto: Valter Pontes/Secom-PMS