19 de abril de 2024
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Pecuária: Vacinação contra febre aftosa começará no dia 1º de maio

Pecuária: Vacinação contra febre aftosa começará no dia 1º de maio

A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa será realizada de 1º a 31 de maio em toda a Bahia. Bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias deverão ser vacinados e declarados nesta etapa. A expectativa da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) é que 9,8 milhões de cabeças sejam vacinadas, representando 96% de taxa de vacinação do rebanho. Depois da vacina, os produtores têm até 15 dias para declarar a vacinação junto à Adab pela internet ou nos escritórios da agência distribuídos pelo estado.

O produtor deve adquirir as vacinas em uma revendedora autorizada, devidamente cadastrada na Adab. Há 21 anos livre da febre aftosa, a Bahia busca a manutenção do status de zona livre de febre aftosa, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) pelo 17º ano consecutivo.

Com esse status, o objetivo agora é evoluir o estado e todo o país para zona livre de febre aftosa, sem vacinação, a partir do ano de 2021. Os proprietários que não vacinarem o rebanho durante o período da campanha e não fizerem a declaração serão multados no valor de R$ 53 por cabeça não vacinada e R$ 160 por propriedade não declarada, ficando impedido de vender ou transportar o rebanho. Por isso, a orientação é não deixar para última hora, evitando a perda dos prazos.

A Adab lembra ainda a necessidade da vacina contra a brucelose. O produtor deve declarar outros animais como equídeos, ovinos, caprinos, suínos, aves e peixes. Ao manter o cadastro atualizado, ele pode ter acesso aos programas do governo, com distribuição de animais, milho e financiamentos bancários.

Febre aftosa – A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta animais de casco fendido, como os bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. Pode ser transmitida principalmente pelo contato entre os animais doentes e sadios. O vírus é transportado pela água, ar, alimentos, pássaros e pessoas que entrem em contato com animais doentes.

“A enfermidade provoca restrições sanitárias e comerciais ao estado e ao país, desvalorização no preço da arroba, desemprego no setor frigorífico e pode causar embargos comerciais a outros produtos, como o farelo de soja, frutas e exportação de carne de frango e suína, além de grande impacto social e econômico”, explica o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal.




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