O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a prorrogação por 60 dias do prazo para conclusão das investigações da Polícia Federal (PF) em inquérito que investiga o senador Romero Jucá (MDB-RR), aberto após a delação da Odebrecht.
Nessa investigação, Jucá é investigado pelo suposto recebimento de R$ 5 milhões do Grupo Odebrecht após a edição da Medida Provisória nº 627, de 2013, que beneficiaria subsidiárias do grupo que atuavam no exterior. O emedebista nega as acusações.
De acordo com o Ministério Público Federal, Jucá recebeu os valores indevidos para favorecer a Odebrecht e “afirmava falar em nome também do Senador da República Renan Calheiros”.
Alvo de mais de uma dezena de inquéritos no STF, Romero Jucá foi reconduzido ao cargo de presidente do MDB em fevereiro deste ano após decisão unânime da executiva nacional do partido.
Responsável pela relatoria do inquérito, Fachin prorrogou o prazo após o pedido da PF e a manifestação favorável da Procuradoria-Geral da República.