27 de abril de 2024
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Em jogaço de CR7, Portugal e Espanha empatam em 3 a 3; veja os gols

Em jogaço de CR7, Portugal e Espanha empatam em 3 a 3; veja os gols

O jogo de um baita time contra um fenômeno. Assim pode ser resumido o empate entre Espanha e Portugal (mas esse pode substituir por Cristiano Ronaldo) nesta sexta-feira (15) pela Copa da Rússia.

Portugal e Espanha abriram o Mundial em Sochi Fisht Stadium, cujo nome e formato homenageia uma das montanhas de cume esbranquiçado que forma a cadeira do Cáucaso. O palco era adequado. O Fisht, erguido para a Olimpíada de Inverno de 2014, está entre os mais suntuosos estádios do mundo. A sua adaptação para o futebol exigiu a abertura de um rasgo na cobertura e outros reparos que consumiram R$ 60 milhões.

Muitos torcedores ainda estavam na entrada do estádio quando Cristiano Ronaldo começou seu show. Aos três minutos, ele pedalou para cima de Nacho, seu companheiro de Real Madrid na área, avançou e roçou seu pé na canela do lateral. O juiz deu pênalti, e ele cobrou com classe: 1 a 0.

Os primeiros 15 minutos foram de Portugal. A Espanha ainda buscava seu norte depois da semana atribulada. Não bastasse isso, levou o gol no início. Mas a prova de que o trabalho de Juel Lopetégui era excelente apareceu a partir dos 20 minutos. Com o toque envolvente e movimentos encadeados, foi empurrando Portugal até fazer da vida de Cristiano Ronaldo no ataque uma solidão só. Aos 23, Portugal mostrou que, além de CR7, tem pouco. Ele arrancou do seu campo em contra-ataque e serviu Gonçalo Guedes com um toque sutil. Guedes se atrapalhou, perdeu a bola e o gol. Restou a Cristiano suspirar e olhar para o céu.

A Espanha empatou em uma jogada brasileira numa dispouta nordestina;. Diego Costa subiu com o braço aberto e acertou Pépe no pescoço. O árbitro italiano Gianluca Rocchi, que não é bobo de se metar numa peleia entre um sergipano e um alagoano bravos, mandou seguir. Ciego avançou, deu dois cortes em Fontes e empatou.

A Espanha tomou conta do jogo. Isco acertou a trave, Iniesta, depois de trangulação perdeu dentro da área. Domínio total. O primeiro tempo parecia definido quando Cristiano recebeu de Guedes, dominou e chutou. De Gea colocou para dentro. Um 2 a 1 injusto.

Os espanhóis voltaram para o segundo tempo com o mesmo domínio. Koke fazia a meia pela drieita, Iniesta flutuava um pouco mais à frente dele, Silva se insinuava pela direita e Isco sobrava na esquerda. Em questão de minutos, o jogo se resumiu ao campo de defesa de Portugal. O resultado foram dois gols em três minutos. Diego Costa, aos nove, aproveitou escorada de Busquets e empatou. Aos 12, Silva e Alba tramaram pela esquerda, William rebateu para o lado em que estava Nacho, livre. Ele deu uma chicoteada na bola. Ela fez uma curva, bateu no poste e entrou. Golaço e 3 a 2.

Depois disso, o jogo ficou assim|: a Espanha cotrolava, e Portugal investia na base da energia. Fernando Santos trocou sua linha de três meias, numa tentativa de levar algum sopro de futebol para Cristiano. A Espannha colocou Thiago no lugar de Iniesta, em busca de manter o controle do meio. Thiago joga fácil e com uma elegância de encher os olhos. Aos 36, os espanhóis colocaram os portugueses na roda. Trocaram passes por mais de um minuto. Tudo acabou em chute fraco de Aspas. A esta altura, os torcedores acendiam as lanternas dos celulares e faziam uma festa ainda mais sensacional. Os russos, empolgados, cantavam alto “rassi-á, rassi-á”. A noite parecia completa. Só parecia. Aos 42 falta para Portugal. O estádio silenciou. As laternas se apagaram. E Cristiano brilhou. Bateu com classe para o 3 a 3.




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