29 de março de 2024
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Bahia já tem 181 casos de H1N1 com 22 mortes; vacinação segue até sexta

Bahia já tem 181 casos de H1N1 com 22 mortes; vacinação segue até sexta

O número de mortes provocadas pela gripe H1N1 subiu para 22 na Bahia, segundo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), nesta terça-feira (19). Os dados são referentes a até o dia 9 de junho.

De acordo com a Sesab, até a data, foram notificados, no estado, 1.231 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 93 óbitos. Dentre esses casos, 241 foram confirmados para Influenza, sendo 181 pelo subtipo A H1N1. Vinte e dois deles evoluíram para óbito.

Ainda conforme a Secretaria, no mesmo período do ano passado foram notificados 327 casos de SRAG, com 26 óbitos. Dentre eles, 25 foram confirmados para Influenza, sendo dois casos de Influenza A H1N1 e nenhum óbito por A H1N1.

Os casos de H1N1 foram confirmados em 49 municípios. As mortes ocorreram em 11 deles. A maior parte foi registrada em Salvador (12). Os outros municípios foram Apuarema (1); Camaçari (1); Irará (1); Lauro de Freitas (1); Retirolândia (1); Saúde (1); Sapeaçu (1); Serrinha (1); Uruçuca (1) e Vitória da Conquista (1).

De acordo com a Sesab, a faixa etária de maior ocorrência ficou entre os menores de cinco anos e maiores de 60, sendo que 60% dos óbitos ocorreram nesses grupos.

Vacinação – A vacinação contra a gripe foi prorrogada, em todo o país, até a sexta-feira (22). Em toda a Bahia, 3,6 milhões de pessoas fazem parte do público-alvo. Até esta terça-feira (19), cerca de 72% deste público foi vacinado. A meta é vacinar 90% dessas pessoas.

Em Salvador, a campanha de vacinação será encerrada um dia antes, na quinta-feira (21). Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até agora, 84% do público-alvo foi imunizado. Na capital e no interior, quem tem direito à vacina deve procurar os postos de saúde de cada município.

O público-alvo da campanha é composto por idosos a partir de 60 anos, crianças (maiores de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes, puérperas até 45 dias (mulheres que ganharam bebês), trabalhadores de saúde, professores, portadores de doenças crônicas (com prescrição da vacina ou relatório médico).

A vacina é a principal medida preventiva da enfermidade que interfere no desenvolvimento das atividades rotineiras das pessoas e pode levar até a morte. É importante que as pessoas do grupo contemplado pela estratégia busquem um dos 126 postos de vacinação, já que os meses de junho, julho e agosto são os mais propícios para a proliferação do vírus.

Como em todos os anos, o imunobiológico disponibilizado para população é trivalente, que protege contra os sorotipos H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata. A vacina leva de sete a dez dias para fazer efeito no organismo.




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