As seleções da Rússia e da Espanha empataram em 1 a 1 o duelo pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2018 em Moscou. Neste domingo (1º/7), os campeões mundiais de 2010 abriram o marcador com gol contra de Ignashevich, aos 12 minutos. De pênalti, Dzyuba igualou aos 41. O placar se manteve inalterado durante o tempo normal e a prorrogação, levando o confronto para as penalidades.
No lance do gol da Fúria, o meia-atacante Asensio levantou a bola na área em cobrança de falta e, após confusão entre Sergio Ramos e Ignashevich, o russo tocou com o tornozelo para as próprias redes.
Os anfitriões não se intimidaram e criaram boas oportunidades até empatar. Primeiro, com Golovin aos 35 minutos em belo arremate. A insistência deu certo e Dzyuba converteu a cobrança de penalidade após Piqué resvalar a bola com o braço dentro da área de sua equipe.
Na volta do intervalo, as equipes diminuíram a intensidade e o jogo piorou tecnicamente. A Espanha manteve a posse de bola, mas sem objetividade. Escolhido para substituir Iniesta, o meia-atacante Asensio não correspondeu às expectativas do técnico Fernando Hierro. A Rússia, por sua vez, concentrava em fazer uma boa marcação e subir ao ataque nas raras oportunidades.
As emoções diminuíram ainda mais na prorrogação. A Espanha, tímida, tentava furar o bloqueio com Isco e Aspas, mas sem sucesso. A Rússia contentava-se em defender de forma aplicada. A primeira boa criação veio aos 3 minutos do segundo tempo extra, com Rodrigo. O camisa 9 parou em boa defesa de Akinfeev.
Na cobrança de pênaltis, Iniesta, Piqué e Sergio Ramos converteram para a Espanha. Smolov, Ignashevich, Golovin e Cheryshev acertaram para os russos. Koke e Iago Aspas pararam nas mãos de Akinfeev, herói russo em Moscou.
Com apenas uma vitória e dois empates na fase de grupos, a Espanha chegou à fase de mata-mata sob desconfiança. A seleção oscilou entre atuações ruins e um futebol discreto em seus primeiros jogos. E se classificaram em primeiro do Grupo B apenas “por sorte”, como admitiu o próprio técnico Fernando Hierro. Do outro lado, a Rússia confirmou o milagre diante de sua torcida. A seleção da casa considera um grande feito avançar às oitavas de final, o que não fazia desde a Copa do Mundo de 1986.
