18 de maio de 2024
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Temer afirma que ataque a Bolsonaro é intolerável, triste e lamentável

Temer afirma que ataque a Bolsonaro é intolerável, triste e lamentável

O presidente Michel Temer (MDB) classificou como “intolerável” o ataque sofrido nesta quinta-feira (6) pelo candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante evento de campanha em Juiz de Fora (MG).

O presidenciável era carregado nos ombros por apoiadores quando um homem se aproximou e desferiu uma facada. Bolsonaro foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Um suspeito foi preso.

“Isto revela algo que nós devemos nos conscientizar porque é intolerável exatamente a intolerância que tem havido na sociedade brasileira. É intolerável que as pessoas falseiem dados durante campanha eleitoral. É intolerável que nós vivamos num estado democrático de direito que não haja possibilidade de uma campanha tranquila, de uma campanha em que as pessoas vão e apresentem os seus projetos, porque ninguém vota em candidato”, declarou Temer durante cerimônia no Palácio do Planalto.

Segundo Temer, o episódio é “triste” e “lamentável”. “Se Deus quiser o candidato Bolsonaro passará bem, temos certeza que não haverá nada mais grave, esperamos que não haja nada mais grave”.

“Que sirva de exemplo para que as pessoas que hoje estão fazendo campanha percebam que a tolerância é uma derivação da própria democracia, é a derivação do chamado estado de direito. Nós não temos estado de direito se houver intolerância. E intolerância muitas e muitas vezes deriva exata a precisamente da falta de cumprimento do texto legal, de falta de cumprimento da Constituição Brasileira”, disse Temer.

O ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil da Presidência, disse que a facada atingiu “em cheio” a democracia.

“A facada desferida contra o candidato @jairbolsonaro, que rogamos não cause danos relevantes a ele, atingiu em cheio a #democracia brasileira. Temos que cerrar fileiras no combate à intolerância e na preservação do Estado Democrático de Direito”, escreveu Padilha no Twitter.

O ministro Ronaldo Fonseca, da Secretaria Geral da Presidência condenou o episódio. “O combate democrático só faz sentido no campo das ideias. Qualquer outra forma de combate não faz sentido algum e deve ser condenado com veemência”, afirmou.




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