7 de maio de 2024
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Haddad diz que governo Dilma foi alvo de “sabotagem institucional”

Haddad diz que governo Dilma foi alvo de “sabotagem institucional”

O candidato a vice-presidente da República Fernando Haddad afirmou nesta quinta-feira (6) à GloboNews que não continuará na chapa do PT se o partido decidir indicar outro nome como candidato à Presidência.

Na semana passada, por seis votos a um, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto com base na Lei da Ficha Limpa.

Haddad deu a declaração à GloboNews, que, nesta semana, entrevista os postulantes ao cargo de vice-presidente das cinco chapas mais bem colocadas nas pesquisas de opinião.

“Se o PT indicar um outro nome para disputar como candidato a presidente, o senhor continua na chapa como vice?”, perguntou o jornalista Merval Pereira.

“Não continuarei na chapa como vice. Terça-feira vamos aguardar o resultado do Supremo, vamos decidir com o presidente [Lula] na segunda”, respondeu Haddad.

Indagado então por Miriam Leitão se aceitará ser “cabeça de chapa”, ou seja, o candidato a presidente, Haddad respondeu: “Isso que vamos discutir na segunda-feira”.
‘Falhas’ na gestão econômica

Fernando Haddad também afirmou na entrevista à GloboNews que vê “falhas importantes” do PT na gestão das políticas econômicas, mas acrescentou que os “erros” não explicam a derrocada econômica.

Para Haddad, o governo petista foi alvo de “sabotagem institucional” por parte do senador Aécio Neves (PSDB-MG), do deputado cassado Eduardo Cunha (MDB-RJ) e da oposição, que, afirmou, se aliou a um vice-presidente com caráter “frágil”.

“De 2003 a 2012, a meados de 2012, eu penso que, se cometemos erros na questão econômica, foram muito laterais. Não foram importantes. Em 2013 e 2014, alguns erros importantes, mas que não explicam a debacle de 2015 e 2016”, afirmou Haddad.

“Considero que, em 2013 e 2014, houve falhas da condução econômica. Mas o que aconteceu em 2015 e 2016 foi sabotagem institucional, que gerou clima de incerteza que os empresários todos recolheram, e pararam de investir. Queriam saber como ia terminar”, completou.

Para Fernando Haddad, o governo Dilma Rousseff tomou decisões “equivocadas”, como desonerar a folha de pagamento de alguns setores da economia e reduzir o valor da tarifa de energia “num momento em que os projetos não estavam maduros”.

Nesta sexta-feira (07), a GloboNews entrevista o general Mourão, candidato a vice-presidente na chapa do candidato Jair Bolsonaro (PSL).

Foto: Reprodução GloboNews




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