18 de maio de 2024
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Boulos chama Haddad de “masoquista” e promete indulto a Lula se vencer eleição

Boulos chama Haddad de “masoquista” e promete indulto a Lula se vencer eleição

Em ato de campanha no Rio de Janeiro nesta terça-feira (18), Guilherme Boulos (PSOL) discursou contra “o voto útil” em Fernando Haddad ou Ciro Gomes contra Jair Bolsonaro, registra o Estadão.

“O medo do ascenso do Bolsonaro faz as pessoas cogitarem não votar no candidato com que mais se identificam para votar em outro que possa ter força maior.”

“Mas o primeiro turno é a oportunidade de se fortalecer as ideias em que se acredita, não de fazer voto útil. No segundo turno as pessoas se juntam contra um retrocesso. Todas as pesquisas mostram que o campo progressista estará no segundo turno”, acrescentou.

Boulos ainda chamou o candidato Fernando Haddad (PT) de “masoquista” por se alinhar a nomes do MDB. O candidato do PSOL lembrou as diferenças que seu partido tem com o PT (a legenda nasceu de uma dissidência, há 15 anos), e criticou práticas petistas. “É lamentável ver o (candidato Fernando) Haddad tirando foto com Renan Calheiros e Eunício Oliveira”, disse.

Indulto – Ele disse também que dará indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso pela Lava Jato, caso seja eleito. “Defender o Lula diante de uma condenação injusta é defender a democracia”, afirmou Boulos, em sabatina na Pontifícia Universidade Católica do Rio, diante de estudantes.

“Foi uma condenação sem provas, com base em delações. Quando o Judiciário escolhe quem pode participar de eleições, estamos longe de uma democracia”, afirmou o candidato. “Mas a seletividade judicial no Brasil não começou nem terminará com Lula. Daria indulto também ao Rafael Braga (jovem preso durante manifestações de 2013 por portar um frasco de produto de limpeza)”.

Ao defender a descriminalização do aborto, Boulos esclareceu que sua campanha não se pauta pelo “pragmatismo eleitoral” e por orientações de marqueteiros. “A nossa conta é outra, é no sentido de elevar a consciência política no País. O papel de uma campanha presidencial é também trazer os grandes temas à discussão, como o respeito à diversidade sexual, a desmilitarização da polícia, a descriminalização das drogas e o combate ao racismo”, afirmou.




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