O presidente da República, Michel Temer, embarcou por volta das 12h30 deste domingo (23) para Nova York, nos Estados Unidos, onde participará da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Com a viagem do emedebista para o exterior, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, assumiu a Presidência da República assim que Temer deixou o espaço aéreo brasileiro.
O presidente do Supremo é o quarto da linha sucessória. Como o paÃs está sem vice-presidente, o segundo sucessor seria o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O terceiro seria o presidente do Senado, EunÃcio Oliveira (MDB-CE).
Os dois, no entanto, também saem do paÃs quando Temer viaja porque podem ficar inelegÃveis caso assumam a Presidência. Ambos são candidatos à reeleição.
De acordo com a assessoria de EunÃcio Oliveira, o emedebista fará uma viagem particular para a Argentina. O mesmo destino foi escolhido por Rodrigo Maia, segundo a assessoria do deputado.
Como tradicionalmente acontece, o chefe do Executivo brasileiro fará o discurso de abertura da assembleia. O Itamaraty não antecipou os temas que Temer deve abordar durante o pronunciamento.
No entanto, de acordo com o subsecretário-geral de assuntos polÃticos multilaterais, Europa e América do Norte, Nelson Tabajara, o multilateralismo é um dos aspectos que devem ser citados ao longo do discurso.
A defesa de uma reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas é outro tema que deve estar na pauta.
Antes do discurso, Temer terá uma breve conversa com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.
Colômbia – Durante a participação na Assembleia Geral da ONU, Michel Temer terá uma reunião com o presidente da Colômbia, Iván Duque, eleito em junho deste ano.
Essa será a única agenda bilateral prevista até o momento durante a viagem aos Estados Unidos. O encontro foi um pedido dos colombianos e deve ocorrer antes de reunião de presidentes do Mercosul, na próxima terça-feira (25).
O paÃs vizinho tem recebido a maior parte de imigrantes da Venezuela. No mês passado, o paÃs concedeu permissão para 440 mil venezuelanos em situação irregular permanecessem na Colômbia por dois anos.