Uma audiência pública será realizada nesta sexta-feira (7), a partir das 14h, para discutir o Fundo Municipal de Mobilidade Urbana (FMMU). A atividade acontece no auditório do Edifício Bahia Center, anexo da Câmara de Salvador na Rua Rui Barbosa. Foram convidados para o encontro o secretário municipal de Mobilidade Fábio Mota, o presidente em exercício do Sindicato dos Rodoviários da Bahia, Fábio Primo, e representantes da sociedade civil organizada.
A atividade foi proposta pelo vereador Helio Ferreira (PCdoB), que é presidente da Comissão de Transportes e Serviços da Câmara e está licenciado da presidência do Sindicato dos Rodoviários da Bahia. O objetivo é levantar sugestões ao projeto para serem apresentadas a partir de emendas.
A matéria foi enviada à Casa pelo Executivo Municipal através do Projeto de Lei nº 309/18. Como destaca o vereador, o modelo apresentado usou como referência um projeto de sua autoria, elaborado em 2017. “Na ocasião, a matéria já indicava um colapso no sistema e cobrava ações sociais e reservas que garantissem saídas para crises financeiras e renovação da frota de ônibus”, disse.
Demandas – Para o parlamentar, da forma como está, o FMMU não atende a uma parcela da população nem aos trabalhadores. “Não há inclusão social nem atenção à saúde dos trabalhadores, conforme sugerimos. Há uma demanda muito grande de acessibilidade no sistema entre as pessoas desempregadas, idosos a partir de 60 anos e estudantes das escolas públicas. O fundo também não prevê a criação de um centro de atendimento psicológico para os rodoviários, que são vítimas constantes da violência”, sinalizou.
Segundo Helio, algumas de suas propostas serão apresentadas através de emendas. “Tentaremos corrigir as distorções com emendas solicitando a criação do centro de atendimento psicológico, a criação do ônibus social para atender a comunidades carentes, ampliação do Conselho Gestor com participação da sociedade organizada e de um representante da Comissão de Transportes e subsídios que garantam acesso gratuito aos estudantes das escolas públicas, pessoas desempregadas e idosos a partir de 60 anos”, enumerou.
Foto: Valdemiro Lopes/CMS
