2 de maio de 2024
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Após morte da cadela Manchinha, Carrefour terá ações de cuidados com animais de rua

Após morte da cadela Manchinha, Carrefour terá ações de cuidados com animais de rua

Após 20 dias da morte do cadela “Manchinha”, no Carrefour de Osasco, cidade da Grande São Paulo, a rede de supermercados anunciou nesta quinta-feira (20), uma série de iniciativas para amparar e reduzir o número de animais abandonados. Segundo a marca, serão feitas ações internas e externas.

“Tão importante quanto saber reconhecer é saber melhorar”, começa o anúncio do Carrefour. Entre as ações voltadas para suas lojas, a marca diz que vai rever e aprimorar os procedimentos internos de suas lojas e produzir material de treinamento e sensibilização dos funcionários e prestadores de serviço de todas as unidades do País.

Nas iniciativas externas, o Carrefour diz que vai coordenar mutirões de castração pelo Brasil, organizar eventos de doação de animais em suas lojas e dar suporte para a estruturação do “Pet Day” – data comemorativa que já havia sido anunciada pela marca após um grupo promover uma manifestação em uma loja de Campinas, no interior paulista. A ideia é que na data – que será celebrada no dia da morte da cadela – sejam destinados recursos a entidades que atuam na causa animal.

Também informou que vai fazer uma parceria com a ONG Ampara Animal para viabilizar a produção de episódios e livros do projeto de conscientização infantil “O mundo animal de Bibi”.

Além dessas iniciativas, o Carrefour também informou estar trabalhando com ONGs da cidade de Osasco. “Sabemos que ainda há muito a ser feito. E, por isso, esses são apenas os primeiros passos de um trabalho contínuo para contribuir para a causa animal, dentro e fora de nossas lojas”, diz o anúncio.

O caso – A Delegacia do Meio Ambiente de Osasco apontou um segurança do Carrefour como o responsável pela agressão que resultou na morte de “Manchinha”. O homem, que não teve o nome divulgado, deve responder em liberdade pelo crime de abuso e maus-tratos a animais, que é considerado de menor potencial ofensivo, ou seja, mesmo que seja condenado, ele não irá para a prisão.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, mais de 20 pessoas foram ouvidas durante a investigação e “foi constatada como causa da morte hemorragia provocada pela lesão sofrida”.

Ao ser ouvido, o segurança admitiu que usou uma barra metálica contra o animal, porém negou a intenção de ferir ou matar a cadela. Relatório do Centro de Zoonoses de Osasco apontou o sangramento como causa da morte. O corpo do animal foi cremado.




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