Por José Lopes (redacao@newsba.com.br)
Sem porta-voz do governo e sem um time de assessores de imprensa capazes de uniformizar o discurso da sua gestão, o presidente Jair Bolsonaro precisou usar seu perfil no Twitter nesta quarta-feira (09) para apontar erros da abordagem jornalÃstica de veÃculos da grande imprensa.
Desta vez, o presidente precisou responder diretamente a uma matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo sobre a revogação de uma medida do Ministério da Educação relacionada à produção de livros didáticos. O “erro” de interpretação, entretanto, foi compartilhado por grandes portais como Globo.com, Valor e Folha/UOL.
“É notório o nÃvel de desinformação nas manchetes deste jornal [O Estado de São Paulo]. A referida medida foi feita pelo governo anterior e corrigida por nós. A credibilidade jornalÃstica se constrói com a verdade e não com a integralidade de seu tempo tentando ludibriar o leitor. Lamentável”, escreveu o presidente.
É notório o nÃvel de desinformação nas manchetes deste jornal. A referida medida foi feita pelo governo anterior e corrigida por nós. A credibilidade jornalistica se constrói com a verdade e não com a integralidade de seu tempo tentando ludibriar o leitor. Lamentável!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 9 de janeiro de 2019
Minutos antes, Bolsonaro já havia compartilhado uma mensagem do Twitter do ministro da Educação, Ricardo Vélez RodrÃguez, informando que decidiu tornar sem efeito o 5º Aviso de Retificação do edital do PNLD 2020, publicado no dia 2 de janeiro, tendo em vista os erros que foram detectados no documento. A mensagem deixa claro que a autoria do foi da gestão anterior do MEC, no governo Temer.
O ministro da Educação, Ricardo Vélez RodrÃguez, decidiu tornar sem efeito o 5º Aviso de Retificação do edital do PNLD 2020, publicado no dia 2 de janeiro, tendo em vista os erros que foram detectados no documento cuja produção foi realizada pela gestão anterior do MEC.
— Ricardo Vélez (@ricardovelez) 9 de janeiro de 2019
Na sequência, usuários do Twitter alertaram até alguns jornalistas que replicavam a notÃcia ao vivo em rádios para ler a versão do ministro e ao menos dar uma outra versão a mais esta “confusão” na comunicação.
VERA LÊ O TWITTE DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO! @veramagalhaes
— Lucas Barbosa (@LucasVinic9) 9 de janeiro de 2019