19 de abril de 2024
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De olho na presidência do Senado, “novo Renan” já está simpático a Bolsonaro

De olho na presidência do Senado, “novo Renan” já está simpático a Bolsonaro

Um dos poucos caciques a sobreviver à onda renovadora das urnas, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) já se adaptou aos tempos atuais. Articulando para tentar presidir o Senado pela 5º vez, em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta sexta-feira (11), ele diz que um “novo Renan” tomará posse em fevereiro. Essa nova versão, simpática a Bolsonaro, defende a aprovação da reforma da Previdência e até benefícios para os militares.

Bate no fisiologismo na mesma velocidade que se dispõe a ir ao Planalto falar com o presidente: “Não estou dando entrevista porque as pessoas querem perguntar ao velho Renan o que o novo senador Renan vai fazer. E o velho está se sentindo sem legitimidade para responder”.

Renan diz que não pode falar como candidato, porque o MDB só vai se decidir no dia 31. Ele classifica o presidente do Supremo, Dias Toffoli, de “estadista” por manter o voto secreto nas eleições para o comando da Câmara e do Senado.

Velho aliado do PT no Nordeste e no Congresso Nacional, sendo, inclusive, o principal responsável pela manutenção dos direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff durante o processo de impeachment, ele diz que na hora que o presidente Jair Bolsonaro o chamar para conversar ele irá. “A hora que ele me chamar, eu vou”, afirma.

Questionado se a reforma da previdência é prioridade do Congresso, ele responde sem titubear: “Sim. Quando fiquei contra o modelo do Michel (Temer), disse: ‘O Michel deveria ter conversado com o Congresso’. Porque, sem conversar, vai perder a oportunidade de fazer a reforma”.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil




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