24 de abril de 2024
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Produção industrial baiana recua 1,2% em novembro, diz IBGE

Produção industrial baiana recua 1,2% em novembro, diz IBGE

Em novembro, a produção industrial da Bahia, descontados os efeitos sazonais, voltou a cair (-1,2%), após se manter estável (0,0%) em outubro, e apresentou a quinta maior queda entre os 15 locais pesquisados. O resultado ficou bem abaixo da média nacional (0,1%). As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os melhores resultados foram registrados em Pernambuco (1,4%), Paraná (1,1%) e Ceará (0,9%). No outro extremo ficaram Goiás (-6,2%), Amazonas (-3,5%) e Rio de Janeiro (-2,2%).

Frente a novembro de 2017, a produção industrial baiana também caiu (-0,3%), após ter registrado um aumento em outubro (7,1%), nesta comparação. Teve desempenho melhor que a média nacional (-0,9%) e acompanhou o movimento de queda verificado em outros 7 dos 15 locais pesquisados.

Nesse confronto, a produção industrial cresceu mais em Rio Grande do Sul (12,7%) e no Pará (8,3%), enquanto os maiores recuos ocorreram em Goiás (-14,2%) e no Rio de Janeiro (-5,5%).

Com os resultados negativos de novembro, a produção industrial na Bahia teve um ligeiro recuo no acumulado do ano, passando de 0,9% em outubro para 0,8% em novembro. O resultado ficou abaixo da média nacional (1,5%). Nos 12 meses encerrados em novembro foi registrado 0,6%, bem inferior à média nacional (1,8%). Fabricação de veículos (-13,2%) e de outros produtos químicos (-10,3%) puxam indústria baiana para baixo, em novembro.

A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,2%) foi a principal influência para o resultado negativo da indústria baiana, em novembro. O setor vem caindo desde setembro de 2018 e, com isso, diminuindo o acumulado no ano, de 12,0% em outubro para 9,3% em novembro.

Já a fabricação de outros produtos químicos (-10,3%) voltou a cair após apresentar crescimento de 7,2% em outubro, na Bahia. Com o resultado, o acumulado no ano passou de -4,4% em outubro para -5,0% em novembro.

Em termos percentuais, a maior queda foi registrada na fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-15,7%).

A fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (16,1%) crescem pelo terceiro mês consecutivo e é a principal influência positiva na indústria abiana, em novembro. Com o resultado, o setor acumula alta pela primeira vez no ano (0,5%). Nos 12 meses encerrados em novembro, porém, continua caindo (-1,0%).

Já a fabricação de produtos alimentícios (3,9%) voltou a crescer após recuar 5,1% em outubro. O setor acumula alta de 2,5% no ano e 3,1% nos 12 meses encerrados em novembro.

Também apresentaram crescimento os setores de fabricação de produtos de minerais não-metálicos (5,4%) e metalurgia (0,6%).




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