29 de abril de 2024
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Bolsonaro deve cortar até 70% dos contratos de publicidade

Bolsonaro deve cortar até 70% dos contratos de publicidade

O governo BOlsonaro quer cortar até 70% do total gasto com propaganda direta do governo federal. Atualmente, três agências atendem à Secretaria de Comunicação: NBS, Calia e Artplan, que venceram a concorrência de 2017 e teriam contrato válido por cinco anos, até o fim de 2021, com a possibilidade de a contratação ser renovada ou não a cada ano. A revista Época informa que a verba para este ano é de R$ 260 milhões.

A mudança está sendo discutida em conjunto pelo ministro Carlos Alberto Santos Cruz, da Secretaria de Governo, pelo chefe da Secom, Floriano Barbosa, e por um ator externo ao Planalto: Carlos Bolsonaro, o filho do presidente, que, mesmo sem estar nomeado, cuida à distância da comunicação do governo. Segundo a Época, Carlos foi um dos que mais pressão fez para que a medida prosperasse.

O Planalto ainda não decidiu como eliminar os Bônus de Volume (BVs), conforme anúncio feito por Jair Bolsonaro no começo do governo. Segundo a regra corrente, quanto mais publicidade uma agência destina a um veículo em um determinado período de tempo, maior será o BV pago por este veículo à agência.

A Época afirma que o mecanismo é legal, uma vez que as Normas-Padrão da Atividade Publicitária dão liberdade para os veículos determinarem seus métodos de bonificação. As normas-padrão são definidas por uma entidade chamada Conselho Executivo das Normas-Padrão, sem fins lucrativos e mantida por associações de veículos, agências e anunciantes, entre outras organizações.




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