Por Davi Lemos (dvlemos@gmail.com)
O coordenador estadual na Bahia e articulista do portal nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Ricardo Almeida, disse que “o MBL não é oposição” ao governo Jair Bolsonaro. O coordenador fez o comentário após parlamentares eleitos pelo PSL – notadamente as deputadas federais eleitas Joyce Hasselmann (SP) e Professora Dayane Pimentel (BA) – terem criticado pronunciamento do também deputado federal eleito e fundador do MBL Kim Kataguiri (DEM/SP).
Almeida disse que o MBL compõe “base crítica” do governo e que, no caso em que Kataguiri fez críticas ao senador eleito Flávio Bolsonaro, competia ao movimento buscar explicações. “Claro que as falas de Kim foram realizadas antes dos pronunciamentos do Flávio Bolsonaro”, salientou Ricardo Almeida. Referente a essas críticas, Dayane Pimentel disse que Kim tinha “sede pelo poder e não para ajudar”.
O coordenador do MBL disse que, se Kim tivesse sede pelo poder, faria uma defesa a qualquer custo do governo Bolsonaro. “É evidente que pode haver discordâncias”, disse Almeida. O líder do MBL salientou que o MBL apoiará a reforma da previdência e que também elogiou a nomeação do ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez, que defende, por exemplo, o Escola Sem Partido. “De cada dez comentários que o MBL fez sobre o governo Bolsonaro, um ou meio comentário foi crítico”, apontou o dirigente do MBL.
