4 de maio de 2024
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Porta-voz diz que limite de ação do Brasil é a faixa de fronteira com a Venezuela

Porta-voz diz que limite de ação do Brasil é a faixa de fronteira com a Venezuela

O porta-voz do presidente Jair Bolsonaro, Otávio Rêgo Barros, informou nesta quinta-feira (21) que o limite de ação do Brasil em relação à Venezuela é a faixa de fronteira.

Rêgo Barros convocou uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto para falar sobre a ajuda humanitária que o Brasil pretende enviar à Venezuela no sábado (23), com alimentos e medicamentos.

De acordo com o porta-voz, a ajuda será transportada até Boa Vista e Pacaraima por motoristas brasileiros. A partir da fronteira, explicou, os medicamentos e os alimentos deverão ser transportados por motoristas venezuelanos.

Mais cedo, nesta quinta, porém, o presidente venezuelano Nicolás Maduro informou que vai fechar a fronteira do país com o Brasil, em Roraima.

“Da parte do governo brasileiro, diante da nossa soberania, o limite de ação é a faixa de fronteira. Os fatos, os eventos, as ações desencadeadas além da nossa borda de fronteira são, naturalmente, de responsabilidade do governo venezuelano”, afirmou o porta-voz.

Ajuda humanitária – Segundo Rêgo Barros, o Brasil mantém a programação de enviar a ajuda humanitária no próximo dia 23.

“Estamos disponibilizando os meios logísticos na região de operações, inicialmente em Boa Vista, depois uma subárea de apoio logístico em Pacaraima, e depois nos quedamos a vinda dos caminhões de transporte dirigidos por venezuelanos”, declarou o porta-voz.

Questionado se o governo teme algum tipo de conflito na região da fronteira, respondeu: “O governo brasileiro não identifica, neste momento, possibilidade de fricção na região porque o ponto focal é a ajuda humanitária.”

Rêgo Barros também informou que, se os caminhões venezuelanos não puderem entrar no Brasil para buscar a ajuda, os alimentos e medicamentos ficarão estocados em Boa Vista e Pacaraima.

Ele acrescentou, ainda, que os alimentos não são perecíveis e podem ficar estocados por um tempo “bastante alongado”.

Segundo o porta-voz, a situação na fronteira com a Venezuela já foi discutida pelo presidente Jair Bolsonaro em uma reunião na tarde desta quinta com os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo).

De acordo com Rêgo Barros, o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) irão à Colômbia participar de uma reunião do Grupo de Lima.




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