Os confrontos na fronteira da Venezuela com a Colômbia deixaram 285 feridos, conforme comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores local publicado pela Agência Brasil. Das pessoas atingidas, 255 são venezuelanas e 30 são colombianas que se feriram, principalmente, por conta dos ataques com gás lacrimogêneo e armas não convencionais.
O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia informou ainda que um grupo de 60 militares venezuelanos, incluindo oficiais, pediram refúgio ao país. A atitude dos militares, de acordo com o texto oficial reproduzido pela Agência Brasil, “demonstra o descrédito no governo do venezuelano Nicolás Maduro”.
A prioridade do presidente da Colômbia, Iván Duque, conforme o comunicado, é proteger a integridade de pessoas na zona fronteiriça e, por conta disso, providenciou o retorno de caminhões para proteger a ajuda humanitária.
“O mundo testemunhou que a Colômbia, Chile, Paraguai, Estados Unidos e muitos países da região estiveram em uma ação humanitária e pacífica multilateral para levar alimentos e remédios para os cidadãos venezuelanos. A Colômbia e a comunidade internacional cumpriram e receberam violência da Venezuela”, destaca o Ministério, no texto.