25 de novembro de 2024
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Bolsonaro, Heleno e Barros rebatem grande imprensa em “live” nas redes sociais

Bolsonaro, Heleno e Barros rebatem grande imprensa em “live” nas redes sociais

O presidente Jair Bolsonaro fez uma “live” (transmissão ao vivo) nas redes sociais nesta quinta-feira (07) com o ministro do Gabinete Institucional de Segurança (GSI), Augusto Heleno, e o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros. Tanto Heleno como Rêgo Barros são generais do Exército.

O presidente anunciou que pretende fazer transmissões ao vivo todas as quintas-feiras, às 18h30.

Bolsonaro disse que uma declaração sua de que as forças armadas garantem a democracia e a liberdade, feita nesta quinta durante cerimônia dos 211 anos dos Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro, estava dando origem às “mais variadas interpretações possíveis” Ele perguntou ao general Heleno, descrito como alguém “mais antigo, mais idoso, mais experiente”, se ele considerou a frase polêmica.

— É claro que não. Isso não tem nada de polêmico, ao contrário. Suas palavras foram ditas de improviso, para uma tropa qualificada, e foram colocadas exatamente para aqueles que amam a sua pátria, aqueles que vivem diariamente o problema da manutenção da democracia e da liberdade, e exortando para que continuem a fazer o papel que vem fazendo, de serem os guardiões da democracia e da liberdade — afirmou Heleno.

O ministro do GSI disse que houve uma tentativa de distorcer a frase de Bolsonaro e ressaltou que a democracia não é um “presente” das Forças Armadas: “Tentaram distorcer isso como se fosse um presente das Forças Armadas para os civis. Não é nada disso. As Forças Armadas são, por determinação constitucional e legal, os detentores do emprego legal da violência”.

Heleno usou a situação da Venezuela para exemplificar seu ponto de vista e afirmou que o presidente Nicolás Maduro apenas continua no poder porque os militares do país “estão segurando” ele.

Rêgo Barros citou o cientista político americano Samuel Huntington para também defender a atuação dos militares brasileiros: “O controle civil objetivo, propugnado por Samuel Huntington, advoga que as Forças Armadas devem ser a fortaleza desse controle civil. Naturalmente, as Forças Armadas brasileiras já o são, por defenderem veementemente a democracia”.

Foto: Reprodução do YouTube




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