20 de abril de 2024
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Bolsonaro e Guaidó falaram por telefone após Operação Liberdade

Bolsonaro e Guaidó falaram por telefone após Operação Liberdade

O porta-voz da Presidência da República, general Rêgo Barros, afirmou nesta terça-feira (30) que o presidente Jair Bolsonaro conversou por telefone com o presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, por telefone à tarde. A ligação ocorreu por volta das 14h, depois de enfrentar uma série de dificuldades técnicas.

O Ministério das Relações Exteriores possui canal direto com o venezuelano, mas houve problemas para conseguir estabelecer contato. Segundo o porta-voz, o governo brasileiro tentou usar telefone comum, telefone seguro e até ligação por meio do Whatsapp. Ele não deu detalhes sobre a conversa.

Barros afirmou que é “muito pequena”, embora não esteja descartada, a possibilidade de o Brasil dar apoio logístico e autorizar a passagem de tropas estrangeiras no País para uma eventual ação militar na Venezuela.

“Nós não estamos nesse momento imaginando o uso de nosso território por outras nações que porventura venham a operar em território venezuelano. A probabilidade é muito pequena”, afirmou Rêgo Barros, quando questionado sobre a possibilidade de uma ação em suporte aos Estados Unidos.

Asilo – Barros revelou que não há militares de alta patente entre os venezuelanos que desertaram e pediram asilo na embaixada brasileira de Caracas. De acordo com o porta-voz, os 25 militares possuem patente abaixo de tenente.

Ele disse que não chegou à Presidência a informação de que o autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, tenha recebido apoio de algum general das FANB, a Força Armada Nacional Bolivariana.

Os militares foram abrigados na embaixada, mas devem ser transferidos por questões de salubridade a outro imóvel de representação do Brasil. Além de uma residência diplomática, há o consulado-geral em Caracas, um consulado em Ciudad Guayana e dois vice-consulados, em Puerto Ayacucho e Santa Elena do Uairén.

O porta-voz disse que não tem como avaliar se fracassou a tentativa de depor o presidente Nicolás Maduro e o grau de apoio dos militares do país vizinho a ele ou ao opositor Guaidó. “Há de fato dificuldade de identificar qual a real situação hoje na Venezuela”, afirmou.




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