19 de abril de 2024
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Padroeiro de Salvador, São Francisco Xavier será comemorado nesta sexta-feira

Padroeiro de Salvador, São Francisco Xavier será comemorado nesta sexta-feira

O Dia de São Francisco Xavier, na sexta-feira (10), vai ser celebrado com uma programação especial, em Salvador. O santo é o padroeiro da cidade.

Segundo a Arquidiocese de Salvador, as comemorações vão começar às 17h, com a apresentação da Filarmônica da Polícia Militar, em frente à Catedral Basílica (Terreiro de Jesus), seguida de queima de fogos e da entrega da primeira etapa de requalificação dos sinos da Catedral.

Uma procissão com a imagem de São Francisco Xavier será realizada a partir das 18h, com saída da sacristia até o altar-mor. A missa solene, em seguida, será acompanhada pelo coro Barroco da Bahia e do órgão de Tubos da Catedral.

História – São Francisco Xavier foi instituído padroeiro da capital baiana em 10 de maio de 1686, a partir da proteção que os jesuítas e o povo invocaram sobre a cidade, após duas devastadoras epidemias. Desde então, em Salvador, o santo é celebrado no mês de maio.

Nascido no castelo de Xavier, na Espanha, em 7 de abril de 1506, Francisco tinha um temperamento forte e impetuoso. Aos 14 anos foi enviado por sua mãe a Paris, onde aprimorou os estudos de filosofia, humanidades e literatura, no Colégio Santa Bárbara, dirigido pelo português Diogo Gouveia.

Após concluir os estudos, tornou-se professor de filosofia do Colégio de Beauvais. Foi nesta época que Francisco conheceu Inácio de Loyola, que vislumbrava propagar o evangelho. Após ser convencido pelo amigo Inácio, Francisco ajudou a fundar a Companhia de Jesus (Jesuítas) e passou a trabalhar como missionário em vários países, entre eles a Índia e o Japão, que necessitavam de evangelização. Por conta disso, ele também é chamado de “Apóstolo do Oriente”. No dia 24 de junho de 1537 Francisco foi ordenado padre.

Com intensas atividades missionárias, Francisco Xavier sonhava em poder evangelizar na China, onde a entrada de estrangeiros era proibida. Em 14 de abril de 1552, conseguiu infiltrar-se no país e atrair chineses para o cristianismo. Ao desembarcar na ilha de Sanchoão, foi acometido por uma enfermidade que o levou à morte, no dia 3 de dezembro do mesmo ano. Nas mãos, Francisco segurava o crucifixo oferecido como presente por Inácio de Loyola.




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