19 de abril de 2024
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Nos EUA, Bolsonaro recebe Prêmio “Personalidade do Ano”

Nos EUA, Bolsonaro recebe Prêmio “Personalidade do Ano”

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (16), durante cerimônia em Dallas, nos Estados Unidos, que o Brasil “de hoje” é “amigo” do país norte-americano.

A declaração foi dada durante almoço em homenagem ao presidente. Na cerimônia, Bolsonaro recebeu uma homenagem de personalidade do ano da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

“No Brasil, a política até de há pouco, era de antagonismo a países como os EUA. Os senhores eram tratados como se fossem inimigos nossos. […] O Brasil de hoje é amigo dos Estados Unidos. O Brasil de hoje respeita os Estados Unidos e o Brasil de hoje quer o povo americano, os empresários americanos ao nosso lado “, disse Bolsonaro ao discursar aos presentes.

A cerimônia de homenagem a Bolsonaro estava inicialmente prevista para ocorrer em Nova York. A visita, porém, foi cancelada depois de empresas que patrocinariam o evento terem desistido de homenagear Bolsonaro e de críticas do prefeito da cidade, Bill de Blasio, que chegou a pedir a um dos locais escolhidos que não recebesse o presidente por considerá-lo um “ser humano perigoso”.

Nesta quinta, Bolsonaro relembrou o cancelamento da ida a Nova York e disse lamentar o ocorrido. Ele explicou que não poderia ir à “casa” de outra pessoa na qual alguém dessa família “não me queira bem”.

“Mas o meu amor, o meu respeito, a minha consideração por todos os Estados Unidos, inclusive aos nova-iorquinos, continuará da mesma forma como sempre encarei e respeitei a todos vocês”, afirmou o presidente.

Ao final de sua fala, Bolsonaro modificou o jargão que utiliza desde a campanha eleitoral e com o qual costuma encerrar seus discursos e afirmou: “Brasil e Estados Unidos acima de tudo”.

No dia dos protestos, o presidente havia chamado os manifestantes de “idiotas úteis”, “imbecis” e “massa de manobra”. Nesta quinta, Bolsonaro acusou a “esquerda brasileira” de ter se infiltrado nas instituições de ensino o que, segundo ele, afetou a educação no país.

“Sabíamos da dificuldade de mudar o destino do Brasil, como ontem, vimos algumas capitais de estados com marchas pela educação, como se a educação até o final do ano passado fosse uma maravilha no Brasil”, ironizou Bolsonaro.

“Temos um potencial humano fantástico, mas a esquerda brasileira entrou, infiltrou e tomou, não só a imprensa brasileira, mas também em grande parte as universidades e as escolas do ensino médio e fundamental”, concluiu.

Foto: Isac Nóbrega/PR




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