As autoridades da Venezuela detiveram dois integrantes do corpo de segurança do líder opositor Juan Guaidó, uma medida que mantém a pressão sobre o autoproclamado presidente interino do país.
De acordo com o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, os dois homens tentavam vender quatro armas de fogo pertencentes ao Estado e que supostamente foram usadas durante a malsucedida rebelião militar de Guaidó, em 30 de abril.
O ministro da Comunicação e Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, também Dosse que a suposta tentativa de venda de armas ao mesmo tempo que a oposição tenta negociar com o governo reflete o “nível de engano” dos apoiadores de Guaidó.
Rodríguez afirmou ainda que o governo vai apresentar mais adiante provas das acusações, mesmo que a oposição as considere falsas.
Apesar da tensão gerada pelas prisões, até o momento não há sinais de que seja afetada a retomada de diálogo entre governo e oposição da Venezuela.
Na semana passada, ambas as partes mantiveram negociações durante na ilha caribenha de Barbados. As discussões continuam na semana que vem.