20 de abril de 2024
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Bolsonaro: “A Deus devemos nossas vidas e ao Exército devemos nossa liberdade”

Bolsonaro: “A Deus devemos nossas vidas e ao Exército devemos nossa liberdade”

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (09), que o Exército brasileiro é o responsável pela manutenção da democracia e da liberdade do País. Ele participou nesta manhã de uma cerimônia de promoção de 16 oficiais-generais do Exército, em Brasília.

“A Deus devemos nossas vidas e ao Exército Brasileiro devemos nossa liberdade”, disse. Sem citar nomes, o presidente afirmou que alguns de seus colegas “no passado, tombaram por essa liberdade” e disse que outros “tiveram sua reputação praticamente destruída pela infâmia e pela mentira”.

“Mas temos a consciência de que estávamos no caminho certo. Agora, sob nova direção de alguém que tem o coração verde amarelo como vocês, vamos ter a oportunidade de colocar o Brasil no lugar que ele merece. E esta instituição é importantíssima para que a gente venhamos alcançar este êxito”, disse.

Ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, Bolsonaro disse que, no futuro, ele será reconhecido como “o homem que foi responsável pela manutenção da nossa democracia e nossa liberdade”, repetindo o que já havia dito em relação à instituição.

Vida nada fácil – Bolsonaro afirmou que a sua vida e a do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, não são fáceis em referência à atuação como juiz na operação Lava Jato. Moro o acompanhou na uma cerimônia do Exército.

“Nossa vida também não é fácil, mas quem tem a paz na consciência e um norte a seguir supera seus obstáculos. … Sérgio Moro teve a galhardia e a coragem de cumprir a lei e fazer com que as entranhas do poder fossem colocados à vista de todos, do passado e do presente”, disse.

“Logicamente, um ministro da ‘situação’ do Moro, no meu entendimento, veio para o governo com um propósito. E ele quer ver as suas propostas aprovadas. Ele tem consciência que não depende apenas dele, depende do Parlamento”, declarou Bolsonaro. Ontem, o presidente afirmou que havia pedido paciência ao ministro na tramitação da proposta. “A paciência que eu peço a ele, e ele pede para mim também, faz parte do nosso dia a dia.”

Perguntado se estava se sentindo pressionado, Moro respondeu: “Não. Talvez pela imprensa.” Ele defendeu o projeto apresentado ao Congresso e disse que o governo acredita e vai defender a proposta. O ministro relatou estar conversando cotidianamente com os parlamentares sobre os pontos apresentados no texto.

Bolsonaro e Moro falaram da proposta afirmando que o chamado excludente de ilicitude proposto no projeto não é uma “licença para matar”. Se um policial sair “atirando a esmo”, declarou o ministro, isso será apurado. Quando Bolsonaro foi questionado se a proposta englobaria policiais que cometem excessos, respondeu: “Se o excesso jornalístico desse cadeia, todos vocês estariam presos agora.”

Foto: Marcos Corrêa/PR




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