18 de abril de 2024
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Joalheiro Carlos Rodeiro presta depoimento na Operação Faroeste

Joalheiro Carlos Rodeiro presta depoimento na Operação Faroeste

O joalheiro Carlos Rodeiro foi ouvido pela Polícia Federal no âmbito da Operação Faroeste, que apura um esquema de vendas de decisões judiciais do Tribunal de Justiça da Bahia. A informação foi divulgada neste final de semana pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo.

De acordo com a publicação o joalheiro foi intimado para reconhecer se as joias apreendidas na casa da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, apontada como uma das integrantes do grupo e presa na operação, são da marca de Rodeiro. Os investigadores também querem que o joalheiro esclareça quem pagou pelas joias, inclusive apresentando notas fiscais e comprovantes de pagamento.

Uma das suspeitas da PF, segundo a publicação, é que Rodeiro teria colaborado na lavagem de dinheiro da desembargadora. “No relatório, a polícia destaca que uma das caixas de joias possuía a logomarca do joalheiro. O documento também traz diversas fotos de sites em que o joalheiro aparece em eventos sociais com Maria do Socorro e outros desembargadores”, diz a publicação.

A assessoria de imprensa de Carlos Rodeiro afirmou à coluna que ele prestou depoimento à PF em 7 de dezembro. “No local, reconheceu as poucas joias – de prata e banhadas a ouro – que foram adquiridas na sua loja e apresentou todas as notas fiscais, referente às mesmas”, disse.

À coluna do jornal O Globo, Carlos Rodeiro afirmou que a maioria das peças encontradas com a desembargadora não eram dele, mas joias de época, dos anos 40 e 50.

“As poucas peças de minha marca que foram apreendidas eram de prata e banhadas a ouro, como valores entre R$ 1 mil a R$ 2 mil cada uma. Essa é uma coleção bastante acessível. Outras quatro peças de ouro de minha marca também encontradas com a desembargadora tinham valor médio entre R$ 4 mil e R$ 6 mil cada uma. Fora isso, os outros dois colares apreendidos na caixa com a minha logomarca eram de pérolas shell, sendo que cada um tinha valor de de R$ 700. A perícia policial vai comprovar que tudo que eu declarei no meu depoimento é real”, afirmou o joalheiro em entrevista à coluna.




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