O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Nelson Leal, disse nesta sexta-feira (06) que a posse da promotora de Justiça Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti no cargo de procuradora-geral do Ministério Público do Estado da Bahia, nos próximos dois anos, é mais um exemplo de empoderamento da mulher e que tem que ser ampliado para todos os setores da sociedade, seja no setor privado, seja no serviço público.
“Ela é somente a segunda mulher eleita para ocupar o cargo, substituindo justamente a pioneira, a promotora Ediene Lousado. Ou seja: precisou de mais de 80 anos, desde a criação do MP, para que uma mulher chegasse ao seu mais alto degrau. Agora, em cinco anos, serão duas. É um avanço, que faz com que o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, seja mesmo de comemoração”, destacou o chefe do Legislativo da Bahia.
Pesquisa do IBGE, divulgada no ano passado, mostra que, entre os anos de 2012 e 2018, mulheres ganhavam, em média, 20% menos que os homens em todo o Brasil. “Certamente é uma defasagem que permanece e que é absolutamente indefensável. A mulher realmente entrou no mercado mais tarde, demorou pra ter acesso à escolaridade, mas isso não justifica mais a diferença entre diferentes salários para as mesmas funções ocupadas por homens e mulheres”, questionou Leal.
O presidente parabenizou o governador Rui Costa pela escolha da promotora Norma Angélica para chefiar o MP da Bahia. “A nova procuradora-geral é natural de Inhambupe, terra de pessoas de muita qualidade. Não é por acaso que brilhou nas comarcas de Ibitiara, Araci, Cícero Dantas, Alagoinhas e Salvador. Portanto, tenho a mais absoluta certeza, vai fazer uma gestão exemplar no MP, que é uma instituição fundamental para a defesa dos interesses da cidadania e, sobretudo, garantidora da democracia”, registra Leal.
A nova procuradora-geral de Justiça tem 62 anos e ingressou no Ministério Público do Estado da Bahia em 1992. Além da atuação nas comarcas do interior, coordenou o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais e foi presidente da Associação do Ministério Público da Bahia e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público.
Foto: Divulgação/ALBA