28 de abril de 2024
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Na CNN Brasil, Bolsonaro diz que intenção de Rodrigo Maia é tirá-lo do governo

Na CNN Brasil, Bolsonaro diz que intenção de Rodrigo Maia é tirá-lo do governo

A crise entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se agravou nos últimos dias, em especial com demissão de Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde.

Em entrevista à CNN, Bolsonaro foi direto: “Parece que a intenção é me tirar do governo. Quero crer que eu esteja equivocado. Qual o objetivo do senhor Rodrigo Maia? Ele quer atacar o governo federal, enfiar a faca. Está conduzindo o País para o caos”, disse o chefe do Palácio do Planalto.

Momentos antes, Maia e Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, tinham publicado uma nota conjunta afirmando que a demissão de Mandetta não era positiva para o país.

De acordo com informações de bastidores publicadas pelo Estadão, outro assunto tem deixado Bolsonaro contrariado na relação com os líderes do Congresso Nacional. O presidente acredita que há uma “bomba fiscal” armada por Maia prestes a explodir e “ferir de morte” o governo federal. Um dos pontos é o programa de socorro a municípios e Estados, no valor de R$ 89,6 bilhões, aprovado pela Câmara recentemente. O governo Jair Bolsonaro, que foi derrotado na discussão do tema, tenta amenizar o quadro no Senado, onde o plano ainda será discutido.

Bolsonaro também estaria enfurecido com Rodrigo Maia por causa de declarações feitas pelo democrata em videoconferências com investidores e donos de bancos. Maia teria dito, em um dos encontros, que o Congresso não já rompeu com o governo por causa da pandemia.

A coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, mostrou também, em publicação desta sexta-feira, 17, que Bolsonaro tem relatado a parlamentares a existência em mãos de um dossiê com informações de inteligência indicando que Maia, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), e uma ala do Supremo Tribunal Federal (STF) estariam articulando um plano para tirá-lo do governo.

Diante do cenário, o presidente da República decidiu estabelecer conversas diretamente com líderes partidários do chamado Centrão na tentativa de obter apoio para aprovação de matérias do governo no Parlamento.




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