A partir das 16h deste sábado (1º), o Bahia enfrenta o Ceará no jogo de ida da final da Copa do Nordeste e inicia, em Pituaçu, a busca pelo tetracampeonato do Nordestão. O jogo de volta será terça-feira (4), no mesmo estádio. Isso porque, em função da pandemia de coronavírus, a Bahia é sede única da competição em sua reta final.
“É uma coisa boa, estádio que a gente conhece bem, que a gente vem jogando já, mas não adianta nada jogar em casa e não manter o foco, o ritmo de jogo. Se a gente fizer isso, temos grandes chances de ser campeões”, afirma o zagueiro Juninho.
Os dois times chegam à decisão em bons momentos. O tricolor soma seis triunfos consecutivos no Nordestão, sendo os três últimos justamente em Pituaçu. “É um trabalho que a gente vem buscando desde o início da competição, se manter de forma invicta. A gente não conseguiu isso, mas vem de seis triunfos consecutivos. Isso dá uma maior tranquilidade para o grupo para entrar ainda mais concentrado nessas duas partidas finais”, analisa Juninho.
Já o Ceará é o único clube invicto na competição e renovou o ânimo ao eliminar o rival Fortaleza na semifinal. O duelo com o Esquadrão, no entanto, vai ter um gostinho de revanche no lado do time baiano.
Em 2015, Bahia e Ceará também fizeram a decisão do Nordestão. Na ocasião, o alvinegro levou a melhor e ficou com a taça após vencer os dois jogos – 1×0 na Fonte Nova e 2×1 no Castelão.
De lá pra cá muita coisa mudou. O Bahia deu a volta por cima ao conquistar a ‘Lampions League’ em 2017, se consolidou na Série A e agora tem a chance de se igualar como maior número de troféus da Copa do Nordeste, status pertencente ao rival Vitória, que tem quatro.
Transmissão – O jogo não terá presença de torcedores, em função da pandemia do novo coronavírus. Por outro lado, há quatro opções de transmissão em TV aberta, fechada e streaming.
Transmissão: SBT (todas as afiliadas no Nordeste), Fox Sports, LiveFC e canal Copa do Nordeste no YouTube
Prováveis escalações:
Ceará: Fernando Prass, Samuel Xavier, Luiz Otávio, Klaus e Bruno Pacheco; Charles, Fabinho e Vinícius; Fernando Sobral, Rafael Sóbis e Rick. Técnico: Guto Ferreira
Bahia: Anderson, João Pedro, Lucas Fonseca, Juninho e Juninho Capixaba; Gregore, Flávio e Rodriguinho; Élber, Fernandão e Clayson. Técnico: Roger Machado
Arbitragem: Wagner Reway, auxiliado por Oberto da Silva Santos e Kildenn Tadeu Morais de Lucena (trio da Paraíba)