24 de abril de 2024
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Justiça condena doleiro Dario Messer a 13 anos e 4 meses de prisão

Justiça condena doleiro Dario Messer a 13 anos e 4 meses de prisão

O juiz federal Alexandre Libonati de Abreu condenou nesta segunda-feira (17), o doleiro Dario Messer conhecido como o “doleiro dos doleiros” a 13 anos e 4 meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro, em processo da Operação Marakata, derivada da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A sentença determina o início do cumprimento da pena em regime fechado, mas apenas após o fim da pandemia do novo coronavírus. O magistrado negou o direito de Messer de recorrer em liberdade. A operação Marakata investiga às operações dólar-cabo feitas para empresários que exploram pedras preciosas na Bahia.

Messer, que acabou de firmar um acordo de colaboração premiada com o MPF, é acusado de fazer as operações por meio da venda de pedras preciosas e de ocultar bens dos empresários. Esta é a segunda vez que o doleiro é condenado. Embora tenha firmado a delação, ele continua podendo ser sentenciado.

“Não se está tratando de um lamentável desvio ético de sua parte, mas de um sujeito de elevada inteligência, operador de mercado com grande experiência, e que optou por dar continuidade aos negócios escusos iniciados pelo pai”, disse juiz na decisão.

O tempo de condenação é menor do que aquele que o próprio Dario Messer concordou em cumprir no acordo de delação premiada que fechou com a Justiça. Pelo acordo, quando as penas impostas a Messer alcançarem o tempo acertado – 18 anos e 9 meses -, o Ministério Público se compromete a parar de agir em desfavor dele.

No mesmo acordo de delação premiada, o doleiro se comprometeu a devolver mais de 99% do seu patrimônio, em um total que supera R$ 1 bilhão, que vai de obras de arte a uma fazenda no Paraguai. Ele ainda é réu em outras duas ações penais.




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