29 de março de 2024
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Ronaldinho Gaúcho e Assis são liberados pela Justiça do Paraguai

Ronaldinho Gaúcho e Assis são liberados pela Justiça do Paraguai

O pentacampeão mundial de futebol Ronaldinho Gaúcho e o irmão, o também ex-jogador Roberto de Assis, foram libertados da prisão domiciliar no Paraguai, na tarde desta segunda-feira (24), segundo o juiz Gustavo Amarilla, em audiência preliminar, em Assunção. As informações são do portal G1.

Os dois estavam detidos preventivamente há quase seis meses após entrarem no país com documentos paraguaios adulterados.

A audiência foi marcada após o Ministério Público do país concluir as investigações sem provas de que eles estariam envolvidos com lavagem de dinheiro e a produção dos documentos falsos. O pedido da suspensão condicional do processo foi feito ao judiciário no dia 7 deste mês.

Como a Justiça acatou o pedido do Ministério Público, após o prazo legal, o processo será arquivado.

Segundo o advogado de defesa, a investigação do Ministério Público não encontrou nenhuma prova relacionada aos crimes que a promotoria suspeitava, como lavagem de dinheiro e associação criminosa. A defesa destacou que os dois foram presos de forma injusta, ilegal e abusiva.

A audiência foi transmitida ao vivo pela Justiça do Paraguai, nesta segunda-feira, pela internet.

O Ministério Público do Paraguai havia proposto ao judiciário que Ronaldinho Gaúcho não fosse condenado por usar documento falso, desde que pagasse multa de mais de R$ 500 mil para reparar o dano causado ao país.

Para o irmão Assis, a promotoria sugeriu que ele fosse condenado pelo uso de documento adulterado, mas teria a pena suspensa mediante o pagamento de mais de R$ 614 mil reais.

A proposta do Ministério Público foi aceita pela defesa, conforme o advogado.

A defesa sugeriu à Justiça que os dois se apresentassem a cada três meses no Consulado do Paraguai, no Rio de Janeiro, conforme proposto pela promotoria para o acompanhamento do processo.

Além disso, de que a multa total dos irmãos, de mais de R$ 1,1 milhão, seja descontada do que foi pago como fiança para que a prisão fosse convertida em domiciliar, em abril. Nesse caso, o restante do valor, será ressarcido à dupla.

Ronaldinho e Assis estavam detidos desde março, após entrarem no Paraguai com passaportes e documentos paraguaios adulterados. Outras três pessoas foram presas na ocasião.




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