A cidade de Entre Rios, no Litoral Norte da Bahia, vai receber um empreendimento sustentável turístico e habitacional com previsão de investimentos da ordem de 250 milhões de euros (cerca de R$ 1,6 bilhão) até 2024. As obras devem ser iniciadas no primeiro trimestre de 2021.
Segundo a Secretaria estadual do Planejamento (Seplan), o Cidade Aguaduna, concebido no modelo de cidade inteligente, já teve protocolo de intenções assinado com o governo baiano em dezembro de 2019 e seu conceito tem a sustentabilidade e a inovação como princípios fundamentais.
“Já tivemos diversas reuniões com o grupo empresarial espanhol Naurigas, responsável pelo empreendimento, com foco no alinhamento entre o projeto e o desenvolvimento sustentável da região, envolvendo a comunidade local na geração de trabalho e renda”, destaca o titular da Seplan, Walter Pinheiro.
O representante do grupo Naurigas, Manuel Matutes, reforça o interesse da empresa na Bahia. “Estamos muito contentes e temos o desejo de trazer para a Bahia o conceito da Aguaduna, uma cidade inteligente que vai ter energias renováveis, mobilidade sustentável e sem poluentes, sistema de carros autônomos e tratamentos de resíduos. É um projeto inclusivo, que vai ficar muito conectado com as comunidades locais e com a natureza local, atuando como uma forma de preservação”.
Para Fausto Franco, secretário estadual de Turismo, o empreendimento irá colocar a Bahia em uma posição de vanguarda no Brasil. “O fato de a Bahia ter sido a escolhida para receber um projeto com um conceito como esse é maravilhoso, pois tem foco no turismo, na tecnologia, mas com uma preocupação ecológica muito forte”, afirmou.
O empreendimento, previsto para ser implantado na orla do município de Entre Rios, até 2024, está sendo concebido com foco na sustentabilidade, baixa ocupação territorial, dentro do conceito de cidade inteligente (Smart City) contando com espaços residenciais, complexo hoteleiro e espaços destinados para esportes e serviços, a exemplo de escritórios e atividades comerciais.
Além disso, contará com geração de energia solar, eólica e por biomassa e apenas 14% da área será ocupada por estradas e construções.
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