Os nove sismógrafos destinados que vão monitorar possíveis novos eventos sísmicos na região de Amargosa, Elísio Medrado, São Miguel das Matas e Laje na Bahia, já foram instalados. A Superintendência da Defesa Civil da Bahia (Sudec) informou que a instalação foi concluída nesta segunda-feira (7).
A partir de agora, a equipe da Sudec vai dar início à segunda etapa do monitoramento da atividade, que consiste, segundo o órgão, no monitoramento e análise dos dados coletados. Essa fase será conduzida em parceria com a equipe técnica do LabSis, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Também serão feitas, agora, ações voltadas à prevenção e sensibilização das comunidades afetadas elos tremores, que começaram no dia 20 de agosto, em Cachoeira, e depois passaram a acomeer cidades na região de Amargosa.
“Esta etapa tem por objetivo compreender melhor como a população afetada sentiu esses tremores”, explica a coordenadora de Prevenção da Sudec, Nicoly Lima.
Para pesquisadores, a Bahia pode estar vivendo um fenômeno conhecido como enxame sísmico, em que um tremor de maior magnitude termina por desencadear outros eventos menores. Não há previsão de quando os tremores vão parar – podem durar dias, anos ou até séculos.