Líderes mundiais parabenizaram neste sábado o democrata Joe Biden pela vitória na eleição para a Presidência dos Estados Unidos. Os líderes europeus foram os primeiros a enviar mensagens. Mas tanto o presidente Jair Bolsonaro como outros líderes mundiais – a exemplo dos mandatários da China, Xi Jinping, da Rússia, Vladimir Putin, e de Israel, Benjamin Netanyahu – ainda não se pronunciaram
Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, por exemplo, lembrou que os EUA são os aliados “mais importantes” do Reino Unido. Johnson disse ainda que comunga das mesmas prioridades do presidente eleito, a exemplo do clima, comércio e segurança.
A primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, emitiu um reconhecimento da conquista de Biden, como fez também o chefe de governo da Irlanda, Michael Higgins.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, por intermédio das redes sociais declarou que estava “muito ansioso para trabalhar em conjunto e desenvolver” a relação entre os dois países.
A chanceler alemã, Angela Merkel, que não aceitou os questionamentos de Trump, emitiu uma das mensagens mais enfáticas. “O público americano decidiu. Joe Biden será o 46º presidente dos Estados Unidos da América”. Merkel havia mandado mensagens ácidas contra o republicano. Por intermédio dos ministros, lembrou sobre o risco de uma crise constitucional e apontou que a democracia precisava de “perdedores decentes”.
Emmanuel Macron, presidente francês, publicou também uma mensagem no mesmo teor: “os americanos escolheram o presidente”.
O primeiro-ministro belga Alexander De Croo, o chefe de governo da Espanha, Pedro Sanches, e a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, assim como dezenas de outros líderes locais, prefeitos e governadores, compartilharam mensagens de apoio ao Biden e indicaram o desejo dos europeus em trabalhar com o novo presidente eleito.
Kyriakos Mitsotakis, primeiro-ministro de Grécia, disse que Biden tem sido um “verdadeiro amigo da Grécia”. A declaração do aliado de Trump, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, indicou que está certo em manter uma relação de “alto nível” e “parceria” com Biden.
