O imunizante Coronavac está sendo desenvolvido no Brasil pela chinesa Sinovac, sua fabricante, em parceria com o Instituto Butantan, que é ligado ao governo paulista. A China já aplica o imunizante em regime emergencial, enquanto Indonésia e Turquia anunciaram que começarão a imunização em dezembro. Chile já tem acordo para a compra de 20 milhões de doses.
O governo de São Paulo espera ser possível então pedir o registro à Agência Nacional de Vigilância (Anvisa). A Sinovac diz que atualmente tem capacidade de fabricar 300 milhões de doses por ano.
Mas a empresa anunciou que deve concluir de uma segunda unidade de produção até o final de 2020 para aumentar sua capacidade para 600 milhões de doses anuais.
A Sinovac disse que receberá um investimento de R$ 500 milhões (R$ 2,56 bilhões) para impulsionar o desenvolvimento e produção da vacina.
O dinheiro virá do conglomerado chinês Sino Biopharmaceutical Limited, que adquiriu 15% da Sinovac Life Sciences, uma subsidária da Sinovac.
O acordo foi fechado tendo em vista as negociações para o fornecimento da vacina não só ao Brasil, mas com outros países.