O polonês Robert Lewandowski confirmou o favoritismo e conquistou o prêmio ‘The Best’, da FIFA, na tarde desta quinta-feira (17), tornando-se o melhor jogador do mundo na última temporada. Na disputa, o atacante do Bayern de Munique desbancou o português Cristiano Ronaldo e o argentino Lionel Messi, segundo e terceiro colocado da lista, respectivamente.
Aos 32 anos, Lewandowski conseguiu o feito pela primeira vez em sua carreira, justamente na primeira vez em que também ficou dentro do top 3 da categoria. Anteriormente, a dupla Messi e Ronaldo haviam conquistado 11 das 12 últimas edições do prêmio entregue pela entidade máxima de futebol, sendo seis do português e cinco do argentino. A única exceção ocorreu em 2018, quando o croata Luka Modric venceu a disputa.
Na contagem dos votos, o atacante do Bayern obteve 58 votos, contra 38 e 35 dos jogadores de Juventus e Barcelona, respectivamente. Um dos grandes cotados para estar entre os três primeiros, o brasileiro Neymar ficou apenas com a nona colocação, recebendo 16 votos.
O período de avaliação dos jogadores para que fosse realizado a premiação foi entre julho de 2019 e outubro de 2020. Neste período, Lewandowski venceu todos os cinco torneios que disputou (Liga dos Campeões, Campeonato Alemão, Supercopa da Uefa, Copa da Alemanha, e Supercopa da Alemanha), sendo artilheiros em três desses.
Em números, o atacante marcou 55 gols nas 47 partidas em que disputou, desempenho superior a um gol da partida.
Mesmo sem conquistar o prêmio desde 2007, o Brasil ainda é o maior vencedor na disputa, com oito jogadores a serem considerados ‘melhores do mundo’, são eles: Ronaldo (três vezes), Ronaldinho Gaúcho (duas vezes), Romário (uma vez), Rivaldo (uma vez) e Kaká (uma vez).
Outras categorias – Além da premiação do melhor jogador do mundo da FIFA, a cerimônia ainda contemplou outras categorias do futebol. Entre as mulheres, a honraria coube à lateral Lucy Bronze, do Manchester City, destaque da seleção de seu país. Ela venceu na disputa a dinamarquesa Pernille Harder (Chelsea) e a francesa Wendie Renard (Lyon).
Entre os treinadores, o alemão Jurgen Klopp, do Liverpool, desbancou o compatriota Hansi Flick (Bayern de Munique) e o argentino Marcelo Bielsa (Leeds United). Na categoria feminina, a vencedora foi a holandesa Sarina Wiegman, comandante da seleção feminina de seu país. Ela deixou para trás o francês Jean-Luc Vasseur (Lyon) e a inglesa Emma Hayes (Chelsea).
O prêmio de melhor goleiro foi entregue ao alemão Manuel Neuer (Bayern de Munique), que impediu o bicampeonato do brasileiro Alisson (Liverpool) e uma vitória do esloveno Jan Oblak (Atlético de Madrid). A francesa Sarah Bouhaddi (Lyon) venceu entre as mulheres, superando a chilena Christiane Endler (PSG) e a norte-americana Alyssa Naeher (Chicago Red Stars).
Na disputa pelo gol mais bonito, a bicicleta do meia uruguaio do Flamengo, Giorgio de Arrascaeta, perdeu para a arrancada do sul-coreano Heung-Min Son, do Tottenham. Além dos dois, ainda tinha o tento marcado pelo uruguaio Luis Suarez, quando ainda defendia o Barcelona.
A única conquista do Brasil na edição deste ano do prêmio veio graças a um torcedor do Sport, Marivaldo da Silva. Ele levou para casa o Fifa Fan Award por causa de história. Para acompanhar os jogos de sua equipe ao vivo, ele caminha 60 km (por mais de 12 horas) entre a cidade de Pombos e Recife.
