26 de novembro de 2024
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Associações de caminhoneiros ameaçam fazer greve a partir de domingo

Associações de caminhoneiros ameaçam fazer greve a partir de domingo

Por conta do aumento nos preços dos combustíveis, algumas associações ligadas a caminhoneiros estão mobilizando uma greve por tempo indeterminado a partir do próximo domingo (25). A categoria reclama ainda de promessas não cumpridas pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) durante convocação para paralisação no mês de janeiro.

Na ocasião, a categoria tento mobilizar uma paralisação nacional prevista para o dia 1º de fevereiro mas foi dissuadida pelo governo que anunciou um pacote de medidas para tentar evitar a greve como inclusão dos caminhoneiros no grupo de prioridade na vacinação contra a Covid-19, o que não foi cumprido.

O presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, afirmou que a mobilização começa no dia 25 e que 387 ofícios foram enviados ao governo com as demandas da categoria.

A principal delas é o fim da chamada Política de Paridade Internacional da Petrobras, que regula o preço do combustível de acordo com o mercado mundial o que tem causado altas exorbitantes nos preços por conta do alto valor no dólar.

Apesar da tentativa de mobilização, A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) já afirmou que não irá aderir ao movimento. Em nota, a associação afirmou que espera por uma greve “mais ampla” e que abranja mais setores da sociedade.

“Consideramos justa a ação da categoria dos caminhoneiros autônomos nessa paralisação. No entanto, a ABRAVA não participará dessa paralisação do dia 25/07/2021, por considerar que toda a sociedade, e não só os caminhoneiros, precisam compreender a necessidade de um ajuste social, principalmente sobre a alta do preço de combustível, que muito encarece o frete, bem como o produto que chega na casa do consumidor”, afirmou o presidente da entidade, Wallace Landim, o Chorão, líder da paralisação de 2018.

Já a Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB), disse que apoia a decisão.




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