29 de março de 2024
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Bahia e Vitória disputam 1º jogo da final do Estadual Sub-20 nesta quinta

Bahia e Vitória disputam 1º jogo da final do Estadual Sub-20 nesta quinta

Bahia e Vitória começam a disputar o título do Campeonato Baiano Sub-20 nesta quinta-feira, 16, a partir das 15h15, no Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. O jogo terá mando de campo do Tricolor, que na quinta-feira da próxima semana será visitante no Barradão. Em caso de qualquer igualdade ao fim dos dois encontros, o campeão estadual da categoria será conhecido na marca da cal.

A última vez que os rivais entraram em campo pelo título foi em 2018, quando o Esquadrão levou a melhor. No ano seguinte, o Rubro-Negro não esteve na final, e em 2020 a pandemia da Covid-19 impediu a realização do certame de base.

É também desde 2018 que o Ba-Vi não acontece em uma final no cenário profissional. Em 2019 e 2020 o Vitória não conseguiu acompanhar o Bahia na decisão. E na atual temporada os dois times da capital ficaram fora da disputa pelo título. Tanto tempo sem um clássico decisivo gerou expectativas para os dois lados envolvidos na disputa.

“Para mim, é um jogo muito importante. Mostra o peso que as duas camisas têm”, disse Pedro Henz, goleiro do Bahia. “Acredito que o resultado vai ser determinado por quem tiver mais vontade, mais raça para conquistar o título. E, com certeza, é um título que vai fazer a diferença para todo mundo”, concluiu o arqueiro tricolor.

“Ba-Vi é sempre bom, né?! E muito melhor é ganhar. Então a gente precisa se concentrar, e focar no jogo para sair vitorioso”, avaliou Maykon Douglas, meio-campista do Vitória, que também falou sobre o jejum de títulos na categoria, na qual o Leão venceu pela última vez em 2017. “O que passou, passou. A gente vai brigar pelo título este ano. Estamos com muita confiança nesse jogo”, garantiu.

Os jovens envolvidos no clássico desta tarde podem ser, no futuro, os responsáveis por abastecer a rivalidade entre Bahia e Vitória no cenário profissional. As chances de eles se reencontrarem em outras competições fica maior em um contexto no qual tricolores e rubro-negros são forçados a recorrer às divisões de base para compensar uma situação de dificuldade financeira.

Maykon Douglas, por exemplo, já passou por períodos de treinamento e jogos com o time principal, além de defender o sub-23 em diversas oportunidades. Aos 20 anos, ele será um dos mais experientes em campo. O jogador é visto como uma promessa na Toca do Leão e acumula também convocações para as seleções de base.

Na entrevista coletiva antes da final, o meio-campista falou em “influenciar” os companheiros de time e, futuramente, brigar por mais espaço na equipe principal, que atualmente se encontra em situação delicada na Série B do Campeonato Brasileiro.

“Por ser um dos mais velhos do grupo, tento influenciar de maneira positiva os mais novos […] Eu brigo para estar no time principal, quero ajudar o Vitória. Me dedico bastante, treino, cuido do extracampo, e quando surgir uma oportunidade eu vou estar preparado”, projetou o jogador criado na Fábrica de Talentos.

Do outro lado do campo, o jogador que tem chamado atenção fica embaixo das traves. Pedro Henz foi destaque da classificação para a final ao defender dois pênaltis contra o Jacuipense, mas ao ser questionado sobre os principais atributos, preferiu exaltar outra característica: o jogo com os pés.

“Geralmente, o goleiro tá ali só para defender, mas aqui no Bahia aprendi que não é só assim. A gente é cobrado para achar os passes, controlar o jogo, usar nosso campo de visão para ser um personagem mais participativo no jogo”, disse o arqueiro de 18 anos, que tem seis jogos e quatro gols sofridos no Baianão sub-20.




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