26 de novembro de 2024
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Bahia tem 4,1 mil pessoas vacinadas com lote interditado da CoronaVac

Bahia tem 4,1 mil pessoas vacinadas com lote interditado da CoronaVac

Cerca de 4.161 pessoas foram imunizadas na Bahia com doses da CoronaVac, vacina contra Covid-19, interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início deste mês, segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Desse total, 2.325 imunizantes foram aplicados em Salvador.

De acordo com a Sesab, a Bahia recebeu três lotes com as vacinas interditadas entre 27 de julho e 1º de setembro. Cerca de 575.980 doses foram distribuídas em 294 municípios. Desse total, 234.380 chegaram aos pontos de vacinação.

A coordenadora do Programa de Imunização da Bahia, Vânia Brouke, disse que os imunizantes interditados começaram a ser devolvidos pelos municípios baianos.

“Até o momento, mais de 50% das doses entregues aos municípios já foram recolhidas e já estão nas centrais regionais para serem devolvidas à central regional”, explicou.

Segundo o imunologista Gustavo Cabral, todo o processo de desenvolvimento da vacina tem que seguir as boas práticas laboratoriais e devem acontecer no local de certificação da Anvisa. “Isso é indiscutível, mas não quer dizer que aconteceria algum problema”, comentou.

Bahia suspende distribuição e uso de três lotes da Coronavac neste sábado após determinação da Anvisa — Foto: Divulgação / Sesab

De acordo com o virologista Gubio Soares, a aplicação das doses interditadas não causa riscos à saúde.

“Não há risco de saúde, por exemplo, da vacina estar contaminada com bactéria. Não há risco de não estar imunizando as pessoas, porque quem fornece a vacina para ser envasada é o fabricante contratado e autorizado pela Anvisa”, explicou.

No dia 3 de setembro, a Anvisa foi informada pelo Instituto Butantan que o laboratório chinês que produz a CoronaVac havia envasado lotes do imunizante em uma fábrica não inspecionada pela agência.

Na última quarta-feira (22), a Anvisa determinou o recolhimento de lotes interditados do imunizante que foram envasados em local não inspecionado pela agência. Já o Instituto Butantan afirmou, por nota, que substituiu os lotes da vacina interditada por doses envasadas no Brasil.




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