O vereador, presidente da Comissão Especial de Acompanhamento da Retomada dos Eventos em Salvador e ex-secretário de Cultura e Turismo da capital baiana Claudio Tinoco (Democratas), questionou neste sábado (13) as recomendações divulgadas pelo Conselho Estadual de Saúde, ligado à Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab).
Tinoco destaca que, apesar de apresentar alguns indicadores importantes que devem ser considerados na análise da possibilidade de realização da festa, o documento “não fixa índices com valores objetivos para serem levados como referência”.
“Continua subjetivo. Qual será, por exemplo, a taxa de transmissão, a quantidade de novos casos, a taxa de vacinação? O documento ainda recomenda a não utilização de recursos públicos da saúde na festa. Ora, em Salvador, quem investe na saúde é o Município, que monta 11 postos nos circuitos, dentre outras ações”, afirmou Tinoco.
Tinoco é presidente da Comissão Especial que apresentou um relatório contendo 11 recomendações para a realização do Carnaval em 2022, dentre elas está o pronunciamento da decisão acerca da realização do Carnaval em 2022 até o dia 15 de novembro, ou seja, a próxima segunda-feira (15).
“Enquanto isso o Conselho Estadual de Saúde recomenda que os índices sejam avaliados a 15 dias do Carnaval. Agora só resta saber se o governador vai seguir as recomendações do CES, dizer SIM para o Carnaval, e medir tudo a partir de 9 de fevereiro de 2022. Vou aguardar o pronunciamento do governador. Será que ele vai aprovar e incorporar essas recomendações ?”, questionou Tinoco.
O vereador ainda destacou que o presidente do Conselho de Saúde da Bahia, signatário das recomendações, é filiado e foi candidato a vereador pelo PT, mesmo partido do governador Rui Costa. “O governador e o presidente do CES devem ter um diálogo mais próximo já que são do mesmo partido. Acho que isso vai falicitar ao governador Rui Costa seguir as recomendações do CES. Só falta também anunciar a festa só dia 10 de fevereiro”, criticou.
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