5 de maio de 2024
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Hapvida chama a atenção para a Hanseníase no “Janeiro Roxo”

Hapvida chama a atenção para a Hanseníase no “Janeiro Roxo”

Intitulada de Janeiro Roxo, a campanha de conscientização e combate à Hanseníase visa chamar a atenção da população para os sintomas, diagnóstico precoce e tratamento dessa doença crônica e infectocontagiosa causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae. Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que o Brasil ocupa o segundo lugar na relação de países com maior número de casos no mundo, ficando atrás apenas da Índia. De acordo com a dermatologista do Sistema Hapvida, Dra. Érica Sales, essa doença é muito frequente na Bahia, sobretudo, em Salvador. Em dezembro de 2021, a SMS – Secretaria Municipal da Saúde registrou na capital baiana 222 casos em adultos e 11 infantis.

A hanseníase é uma doença silenciosa, por isso, as pessoas devem estar atentas aos primeiros sinais de alerta, como manchas brancas sem descamação ou coceira, ou então manchas avermelhadas e com dormência local, que podem aparecer no corpo em quantidades variáveis. A transmissão acontece por meio de fluidos corporais, tanto da pele, quanto respiratórios.

Segundo a especialista, diferente da gripe, a contaminação dessa patologia não se dá apenas a partir de uma exposição. “Para que a infecção aconteça, o indivíduo precisa ter um convívio direto e frequente com o ambiente ou com a pessoa que está com a enfermidade”, afirma.

Diagnóstico e tratamento – A médica ainda ressalta que qualquer indivíduo, desde crianças a idosos, podem ser acometidos por esta doença. No entanto, muitas pessoas não sabem que estão infectadas e não buscam ajuda. Por este motivo, a Dra. Érica reforça a importância de estar prestando atenção aos sinais emitidos pelo corpo e do diagnóstico precoce. Uma vez que as sequelas desencadeadas pela hanseníase podem causar uma atrofia muscular tão grande, que levam o indivíduo a ficar com os membros deformados, perder força e movimento, além de sofrer alterações no rosto, com a pele mais grossa e endurecida. “Muitos pacientes têm traumas locais, porque perdem a sensibilidade na região. A pessoa queima a mão ou fura o pé sem perceber muito facilmente. Como consequência, vem uma contaminação bacteriana e outros tipos de problemas”, declara Sales, alertando que ao perceber manchinhas na pele, principalmente as brancas, o indivíduo deve procurar imediatamente o serviço de dermatologia.

A hanseníase tem cura! A partir do momento em que o especialista faz o diagnóstico da doença, o paciente é encaminhado para órgãos específicos do governo para o tratamento completo e gratuito contra a enfermidade. “Basta procurar o Programa de Controle da Hanseníase mais próximo e iniciar o tratamento adequado, sem deixar esta doença passar despercebida”, finaliza a médica.

Foto: Divulgação




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